A Câmara de Araraquara voltou a atender por agendamento, após crescimento de casos de covid-19 motivados pela presença da variante Ômicron. Um documento com novas regras foi publicado no Diário Oficial e vale a partir desta quinta-feira (06).
“O que motivou esse decreto é que a gente vem acompanhando e, infelizmente, vimos essa nova variante e o aumento de casos na cidade. Estamos com três gabinetes onde assessores positivaram e também funcionários da Câmara. Neste momento, tivemos que fazer essas ações para preservar a população, assessores e funcionários”, declarou o vereador Aluisio Braz, o Boi (MDB), presidente da Câmara Municipal.
Além do atendimento por agendamento nos gabinetes, o Ato da Mesa recua da autorização para que o público pudesse acompanhar presencialmente as sessões ordinárias e extraordinárias da Casa de Leis. A expectativa era que as galerias fossem abertas em janeiro.
“São pequenas restrições, que não vão prejudicar o funcionamento da Câmara. Vai ter home office nos setores da Câmara, cada gerente vai analisar o que pode ser feito em casa, para diminuirmos o quadro permanente, sem atrapalhar os trabalhos”, acrescentou.
Ele contou ainda que os vereadores vão dividir o turno dos seus assessores, que manterão o atendimento à população mediante agendamento, para não haver aglomerações e risco às pessoas que acompanham os trabalhos da Câmara.
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
Além disso, as audiências públicas agendadas para janeiro serão feitas por aplicativo Zoom e as sessões ordinárias podem ser presenciais para os vereadores, mas com todos os protocolos sanitários.
“Se tiver presença da população há risco, pois as pessoas ficam quatro, cinco ou até seis horas no mesmo local e os vereadores teriam que ficar três em cada mesa, sendo que hoje são dois”, comentou Boi.
Para ele, as medidas refletem a responsabilidade do Legislativo com os servidores da Câmara e com a população, devido ao aumento do número de casos de covid-19 em Araraquara e em todo o país.
“Estamos vendo o reflexo do Natal, Ano Novo, onde houve aglomerações. A gente acredita que a vacina está ajudando a inibir a internação. Mas queremos analisar com mais tranquilidade e depois, em fevereiro, a gente faz uma nova avaliação de como vão ser os procedimentos na Câmara”, concluiu.