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A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga o 8 de Janeiro aprovou, nesta quinta-feira (24), uma série de medidas que envolvem figuras de destaque. Entre as decisões, destacam-se a quebra de sigilo bancário e fiscal da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker de Araraquara Walter Delgatti Neto, famoso pelo caso Vaza Jato. Além da dupla, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi reconvocado para prestar depoimento. As decisões foram agrupadas e aprovadas de maneira conjunta.
Durante a sessão, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), propôs que a leitura do relatório final seja agendada para o dia 17 de outubro, sinalizando um passo significativo na condução dos trabalhos da comissão.
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Em relação às decisões tomadas, o escopo é abrangente, incluindo medidas como a quebra do sigilo telefônico e telemático da deputada Carla Zambelli, bem como a obtenção do RIF (Relatório de Inteligência Financeira) referente à mesma parlamentar. O irmão da deputada, Bruno Zambelli, também está no radar da comissão, com a aprovação da quebra do sigilo telefônico e telemático dele. Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro, é outro nome presente nas decisões, com aprovação da quebra de seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático.
Além disso, a comissão também reconvocou o tenente-coronel Mauro Cid, um ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, o que promete trazer mais detalhes ao escopo das investigações. Outras convocações incluem Osmar Crivelatti.
Também houve o pedido formal ao Exército para fornecer informações sobre processos, sindicâncias e inquéritos relacionados à investigação de militares que estavam encarregados de proteger o Palácio do Planalto.
A avaliação dos membros da CPMI é que essas ações podem trazer mais clareza aos eventos e personagens ligados ao 8 de Janeiro, quando radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF (Supremo Tribunal Federal).
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