Como parte das providências relativas à invasão e depredação da Câmara de Araraquara durante a sessão na última terça feira (8), o presidente da instituição, Aluísio Braz, o Boi (MDB), se reuniu de forma virtual com o promotor Herivelto de Almeida, na tarde desta sexta-feira (18).
O objetivo do encontro foi colocar o Ministério Público (MP) a par dos acontecimentos e obter orientações sobre as providências a serem adotadas, com respaldo legal, para posterior comunicação aos representantes do Legislativo.
Além de relatar em detalhes a invasão, depredação e agressão a um dos seguranças, que teve um sério hematoma no olho, Boi falou de comentários de ódio e ameaças nas redes sociais e até em seu celular particular.
“Fico temeroso com atitudes como essa, ainda mais quando pessoas de renome da cidade estão envolvidas. Por isso, eu estou acionando todos os órgãos, para que tenham ciência dos fatos, encaminhado, inclusive, fotos e filmagens da manifestação violenta”, salientou Boi.
O promotor esclareceu que essas ações e manifestações que se valem de força física deturpam o sentido da nossa garantia constitucional, e os envolvidos estão sujeitos às penalidades legais e até à detenção.
O MP concordou que a Câmara Municipal tem de tomar providências no sentido de dar proteção ao voto e permitir as votações de interesse do povo, como forma de preservar a segurança e a liberdade.
Boi ressaltou que uma ação já foi impetrada e está no Ministério Público. “Não posso ser omisso, por isso, em nome da Mesa Diretora da Câmara, estou levando à frente essa demanda, inclusive, já tive uma conversa sobre a depredação e sobre esse grupo organizado com o juiz Marco Aurélio Bortolin e na semana que vem tenho outra reunião com o comandante do Polícia Militar, o coronel Mussolini. As autoridades constituídas precisam conhecer a verdade dos fatos”, finalizou o parlamentar.
