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PolíticaEnsino remoto não deu conta da Educação, diz Edinho

Ensino remoto não deu conta da Educação, diz Edinho

O prefeito Edinho Silva (PT) apontou déficit educacional e fila de exames e cirurgias eletivas como grandes problemas decorrentes da pandemia em Araraquara

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O déficit na Educação deverá ser enfrentado pela Prefeitura com um programa educacional em 2022

O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT) disse que o Executivo irá lançar um Programa de Enfrentamento ao Déficit Educacional em 2022, para dar conta do grande número de crianças e adolescentes que ficaram alienados do processo de aprendizado neste ano, por conta do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19.

“Infelizmente se trabalhou com a concepção de que o ensino à distância daria conta do processo educacional quando as escolas foram fechadas. Nada substitui a aula presencial, mas o ensino à distância até amenizou a ausência da criança nas escolas em famílias com computador, tablet, celulares com pacotes de dados. Mas uma parcela importante da população não tinha nem um computador em casa”, comentou o prefeito.

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Ele ressaltou que existem casos de famílias com mães solo, que possuem apenas um celular e não puderam deixar o aparelho em casa, por depender dele para conseguir trabalhos avulsos durante o dia. Assim, um grande número de estudantes acabou ficando sem aulas remotas.

“Nós oferecemos material didático físico para alunos que não acessaram nosso sistema e muitas famílias não foram retirar. Eu não recrimino a mãe, porque ela muitas vezes chega em casa depois de dois ou três bicos e ainda tem que arrumar comida, lavar roupa, colocar as crianças pra dormir. Quando é que ia sentar à mesa para desenvolver material didático?”, acrescentou.

SAÚDE

O prefeito adiantou ainda que o setor da Saúde deverá receber atenção no próximo ano para resolução das filas de exames e cirurgias eletivas, demanda que ficou represada nos piores períodos da pandemia.

“Toda a nossa estrutura foi direcionada para o enfrentamento à pandemia. Por isso, não demos vasão à fila de exames e, sem isso, não ocorreram os diagnósticos. Como nossas UTIs estavam direcionadas para o paciente com covid-19, também não pudemos fazer as cirurgias eletivas”, concluiu.

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