Durante participação na audiência pública sobre a exigência do passaporte da vacina em Araraquara, a secretária da Saúde, Eliana Honain, defendeu a medida como incentivo.
Segundo a responsável pelo enfrentamento da pandemia na Morada do Sol, o objetivo da medida não é punir ou multar, mas defender o “direito a vida”.
“Não queremos com esse passaporte reprimir, punir, multar, o que queremos é dar direito daqueles que fizeram a opção de se vacinar de estarem seguros”, afirmou.
“O passaporte é um incentivo à vacinação, para que as pessoas tenham responsabilidade, e [saibam] a importância de estarmos todos vacinados”, completou a secretária de Saúde.
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Eliana Honain também disse aos presentes na audiência pública que em dezembro, quando houve suspeita da presença da variante Ômicron, o perfil dos internados era de não vacinados.
“143 pessoas foram internadas por conta de problemas respiratórios, com covid e sem vacina. Não falo de óbito, mas internações, pois isso é algo que nos preocupa”, alertou.
Por fim, a secretária falou sobre a transmissibilidade da variante Ômicron e revelou não saber como seria o comportamento da pandemia sem a população imunizada contra a covid-19.
“Não sabemos como ela se comportaria se não tivesse vacina, mas o País estaria em colapso total, porque jamais teríamos leito para dar conta dos que estão adoecendo”, finalizou.