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PolíticaNome do prefeito de Araraquara volta a ser 'ventilado' para ministério e presidência do PT

Nome do prefeito de Araraquara volta a ser ‘ventilado’ para ministério e presidência do PT

Lula vem cobrando mudanças na Comunicação do Governo Federal e estuda trocas na equipe

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O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), voltou a ter seu nome “ventilado” para assumir um ministério na gestão do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que cobra mudanças na Comunicação e estuda trocas na equipe.

Segundo apurado pelo Estadão, a ideia do presidente, de uns tempos para cá, era promover uma reforma ministerial após as eleições, quando deve ter um quadro mais concreto sobre o desempenho e a força de cada partido nas urnas. Mas, diante do quadro de desaprovação do governo, tudo pode acabar antecipado.

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Existe pressão por parte de alas do PT para que Lula troque o ministro da Secom (Comunicação Social) Paulo Pimenta. Mas tanto o presidente como a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, gostam do atual chefe da Comunicação do governo.

Titular da Secom na gestão Dilma Rousseff (PT), o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, é cotado tanto para voltar ao posto como para presidir o PT, mas somente no ano que vem. Edinho está no segundo mandato e não pode disputar a reeleição.

“Não sou da direção nacional do PT, a presidente Gleise [Hoffman] cumpre um papel fundamental e cumpriu no momento mais difícil da história do PT. Quem conduz a sucessão dela é ela própria. Nunca me coloquei candidato a presidente do PT, tem conversas, também não sou hipócrita em dizer que não tem claro que tem. Mas quem conduz esse processo é a própria Gleise, ela quem tem que conduzir o processo da sua sucessão. Vou ficar no meu canto, militando como sempre estive. Se ela achar que devo participar desse processo vai me chamar, vamos conversar, vou querer saber o que ela espera de um presidente como eu, enfim, vou construir com ela”, disse Edinho Silva em entrevista concedida ao CNN Entrevistas, no último sábado (6).

Edinho Silva, prefeito de Araraquara

OUTRAS MUDANÇAS

Lula está inconformado com a queda de popularidade, apontada por pesquisas, e atribui o mau resultado à falta de divulgação das ações e dos programas por parte de seus auxiliares. Nos bastidores do Planalto, interlocutores do presidente dizem que ele deve aproveitar a provável mudança na Petrobras para promover uma dança das cadeiras no primeiro escalão, ainda que circunscrita a algumas áreas.

Até agora, o nome mais citado para substituir Jean Paul Prates no comando da Petrobras é o do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante.

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, também está na lista dos nomes que podem deixar a equipe, mas o “timing” da mudança não está definido. A pasta integra a relação de departamentos cobiçados pelo Centrão.

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Tudo indica, ainda, que o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, retornará ao Senado. Para o seu lugar, Lula cogita chamar a economista Tereza Campello, que já ocupou o cargo no governo Dilma e hoje é diretora socioambiental do BNDES.

Na reunião ministerial do último dia 18, na qual fez cobranças a Nísia Trindade, ministra da Saúde, o presidente chegou a dizer que, após 15 meses de governo, ninguém mais poderia culpar a “herança maldita” recebida de seu antecessor, Jair Bolsonaro, pelos problemas de gestão. “A partir de agora é com a gente”, afirmou ele, de acordo com relatos de ministros que participaram do encontro. A diretriz é para que 2024, ano de eleições municipais, seja marcado por “entregas” à população.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA

A nova campanha publicitária produzida para tentar reverter o desgaste na imagem de Lula terá como fio condutor o slogan “Fé no Brasil”. Com apelo religioso, a propaganda do governo – a ser veiculada neste mês em rádio, TV, mídia impressa e redes sociais – fará um aceno aos evangélicos, público que mais rejeita o presidente.

As peças serão acompanhadas da inscrição “Isso é bom para todo mundo”. Exemplo: Inflação mais baixa “é bom para todo mundo”, programa Mais Médicos “é bom para todo mundo”. O guarda-chuva que abriga todos essas mensagens continua sendo “União e Reconstrução”.

O modelo de entrevistas coletivas temáticas para demonstrar apoio aos ministros foi inaugurado por Lula em janeiro. Naquele mês, ele apareceu ao lado do então titular da Justiça, Flávio Dino, para apresentar um balanço das ações de segurança pública.

Em fevereiro, Dino assumiu a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Lula também participou de uma entrevista com o ministro da Educação, Camilo Santana, para anunciar a regulamentação do programa Pé-de-Meia. O plano prevê o pagamento de R$ 200 a alunos matriculados no ensino médio da rede pública e é uma aposta do governo para recuperar a popularidade perdida, sobretudo no Nordeste, antigo reduto do PT. (Com informações da Agência Estado).

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