O epidemiologista Pedro Hallal afirmou, nesta quinta-feira (24), durante depoimento à CPI da Covi que as 400 mil mortes pela pandemia poderiam ser evitadas se o País tivesse adotado medidas de controle como vacinação, isolamento social e estímulo ao uso de máscara.
Professor e pesquisador da Universidade Federal de Palotas, Hallal participou de uma rodada de depoimentos com especialistas para quantificar o impacto da pandemia e ausência de medidas para conter o avanço da covid-19 no Brasil.
Durante seu depoimento, o epidemiologista apontou o que chamou de “sete erros capitais” do Brasil no enfrentamento à doença e afirmou que, se os números de infectados e mortes no Brasil seguissem o padrão de outros países, quatro em cada cinco mortes seriam evitadas.
“É um número composto, são 400 mil vidas que poderiam ter sido salvas por diferentes mecanismos de ação que o Brasil poderia ter adotado”, considerou.
Entre os diferentes apontamentos feitos pelo epidemiologista está que uma das formas de se conter o vírus é a adotando lockdown por três semanas, aliado a aplicação diária de 1,5 milhão de doses de vacinas contra a covid-19.
“Existem duas medidas que o Brasil precisa fazer para controlar essa pandemia nesse estágio. Vacinar em média 1,5 milhão de pessoas por dia e urgentemente parar integralmente o País todo por três semanas para que consigamos botar os números no chão, como aconteceu na cidade de Araraquara, para daí a gente partir com uma vacinação acelerada”, considerou.
CLIQUE E ASSISTA AO DEPOIMENTO COMPLETO DA CPI DA COVID: