Políticos de Araraquara celebraram, nesta terça-feira (03), a desistência do governo de São Paulo de instalar uma nova praça de pedágio no limite entre a Morada do Sol e Ibaté.
Inicialmente, o assunto foi abordado pelo presidente da Casa de Leis, Aluísio Braz, o Boi (MDB). Ele ressaltou a união de forças regional para impedir a instalação do pedágio.
“Só a notícia da possibilidade desse pedágio, que ia prejudicar todos os usuários, nos fez buscar uma solução. Fizemos um manifesto na rodovia Washington Luís, viabilizamos uma Audiência Pública na Câmara de Araraquara, participamos de uma Audiência Pública em São Carlos, outra no Sest Senat e fizemos uma moção de repúdio, defendendo a vontade da população que se manifestava indignada”, explicou.
“A luta valeu. Conseguimos o que para muitos parecia impossível. A praça de pedágio não está no edital da nova concessão de 600 quilômetros de estradas do lote Noroeste aprovado nesta segunda-feira (02), pelo governador Rodrigo Garcia”, completou Boi.
Na avaliação de Edson Hel (Cidadania) a desistência de instalação de um novo pedágio na região mostrou a importância da união de forças entre os agentes públicos.
“A boa política é aquela que une forças. Quero agradecer todos os vereadores, presidente e àqueles que procuraram seus deputados para intervirem também nessa ação”, afirmou.
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A mobilização política contra a instalação da praça de pedágio no quilômetro 255 da rodovia Washington Luís (SP-310) também foi abordada por Lucas Grecco (União Brasil).
Já o vereador Guilherme Bianco (PC do B) considerou “uma vitória de toda a região” a retirada da nova praça de pedágio da licitação aberta pelo governo de São Paulo na segunda-feira (02).
“A região se levantou para uma vitória importante e isso foi um avanço para nossa cidade, evitar esse retrocesso é uma vitória”, considerou.
Através de uma rede social, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), disse estar feliz com a decisão do governo de retirar da pauta a possível instalação de um pedágio na região Central.
“Essa praça de pedágio geraria um transtorno para todos nós. Unimos forças, independente de partido, colocamos um objetivo em comum: defender os interesses da região”, pontuou.