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PolíticaSanta Casa rebate Prefeitura sobre valor de repasses

Santa Casa rebate Prefeitura sobre valor de repasses

Na última sexta-feira (8), o município falou em R$3,7 milhões enviados; hospital aponta atrasos em serviços prestados

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Santa Casa de Araraquara questionou valores apresentados pela Prefeitura (Foto: Amanda Rocha)

 

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A Santa Casa de Araraquara rebateu, nesta segunda-feira (11), as informações divulgadas pela Prefeitura quanto ao envio de recursos. Na última sexta-feira (8), o município afirmou ter repassado R$3,7 milhões ao hospital. 

Em comunicado, a Santa Casa esclarece que o valor de R$500 mil encaminhados pela administração municipal para compra de medicamentos e materiais médicos é referente a serviços contratados e já realizados, e não um repasse adicional ou extraordinário. 

“É referente à quitação de valores atrasados dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2022”, afirma. 

O hospital diz ainda que outro repasse, de R$ 3,2 milhões, se refere ao pagamento mensal do contrato de prestação de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). “Como o próprio nome diz, é repasse, isso significa que a Prefeitura recebe do Governo Federal e transfere ao hospital, não se tratando de recurso adicional ou extraordinário”, justifica. 

Segundo o comunicado, dos repasses mensais para prestação de serviços contratados, 71% partiram do governo federal, 25% do estado e quase 4% do município. Respectivamente R$3,2 milhões, R$1,1 milhão e R$180 mil. 

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PREJUÍZOS 

A Santa Casa acumulou um prejuízo de quase R$61 milhões, nos últimos três anos. O valor é referente a atendimentos prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e que não foram pagos integralmente. 

Segundo o hospital, pouco mais de R$248 milhões foram gastos neste período. Por outro lado, apenas R$187 milhões foram pagos. 

A Santa Casa explica que, desde 1994, a Tabela SUS foi reajustada em quase 94%. Mas, a inflação acumulada neste período supera os 636%. Os dados são Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB). 

De acordo com o hospital, a crise financeira foi agravada pela pandemia. O gasto mensal com medicamentos aumentou 45%. Já os materiais médicos ficaram 65% maiores. 

Segundo o hospital, o fechamento de hospitais filantrópicos é desastroso. “Cabe ao poder público União, Estados e Prefeituras formular e executar políticas públicas que promovam a efetiva sustentabilidade das Santas Casas”, diz o comunicado, considerando o seu papel estratégico nos atendimentos de média e alta complexidade (MAC).

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Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
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