Servidores municipais se concentram, na manhã desta segunda-feira (11), em frente à Prefeitura de Araraquara. É a primeira paralisação da categoria após o início das negociações com a administração municipal.
Uma nova assembleia está prevista. Caso não haja nova proposta, os servidores podem decidir por greve.
Na última sexta-feira (8), a categoria rejeitou proposta apresentada pela Prefeitura referente à data-base 2022. Além de itens considerados conquistas pelos servidores, a Prefeitura propôs 5% de reajuste no dissídio coletivo e 11,11% no vale-alimentação.
Na avaliação do presidente do sindicato, Gustavo Jacobucci, a proposta apresentada pela Prefeitura é “inaceitável”. Ele reforçou que municípios da região ofereceram propostas melhores para seus trabalhadores como, por exemplo, a vizinha São Carlos.
Entre os pedidos encaminhados pelos trabalhadores para a Prefeitura está o aumento real de 14% acima da inflação acumulada; política de reposição de perdas acumuladas de 30,72% entre maio de 2015 e janeiro de 2022; aumento no vale-alimentação para R$ 840; ampliação no prêmio assiduidade para R$ 200; e instituição em lei do abono natalino (13º vale-alimentação).
Procurada, a Prefeitura de Araraquara disse que a proposta apresentada aos servidores “é um esforço imenso diante da situação financeira”. Ainda segundo a administração, a negociação pode ser suspensa em caso de greve.
“A greve, que é o instrumento utilizado pelo movimento sindical quando não há diálogo, o que não ocorre na nossa realidade já que a Prefeitura nunca se recusou ao diálogo, representará a imediata suspensão de qualquer processo de negociação”, finaliza.