Servidores municipais de Araraquara se reúnem, na manhã desta terça-feira (19), em frente à Câmara, na região central da cidade. Eles ocupam a escadaria do prédio e gritam que “Araraquara vai parar” em menção a probabilidade de uma greve.
Um carro de som do sindicato dos Servidores Municipais (SISMAR) dá coro aos servidores. Alguns estão vestidos de preto em sinal de luto e utilizam nariz de palhaço.
O ato foi convocado como forma de pressionar os vereadores, caso o projeto de lei que trata do reajuste entrasse em discussão e votação na sessão desta semana. A categoria também deve utilizar a tribuna para falar sobre o assunto.
No entanto, o texto não foi incluído na pauta do dia. Ao acidade on, o presidente da Câmara, Aluísio Braz, o Boi (MDB), disse que a proposta não iniciou sua tramitação no Legislativo e sequer passou pelas comissões.
Em entrevista à CBN, o diretor do SISMAR, Edgar Fernando Cervan, disse que o ato foi mantido em respeito à assembleia, realizada no último sábado (16), e que decidiu por um dia de paralisação.
“Este protesto, ato, não é contra a Câmara, mas, sim contra as medidas que o Edinho [Silva] está tomando. Ele não tem dialogado com a categoria, não tem dialogado com o sindicato, nem com os representantes dos servidores”, afirma.
O sindicato afirma que a proposta do Executivo significa um aumento de apenas R$35 para os servidores.
LIMINAR
Sobre a decisão liminar da 1ª Vara da Fazenda Pública que proibiu servidores de setores considerados essenciais de aderir à greve, a categoria afirma que se trata apenas de um ato. O SISMAR recorreu da decisão, que ainda está valendo.
O acidade on acompanha a movimentação.