Os servidores municipais de Araraquara recusaram a proposta desenhada pela Prefeitura em assembleia realizada na noite da última segunda-feira (25). A categoria elabora, agora, uma contraproposta que ainda não foi detalhada.
Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 100 pessoas participaram do encontro, organizado pelo sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara (Sismar). O ato terminou por volta das 21h.
O Sismar afirma que as negociações continuam. A categoria deve ceder em alguns pontos para chegar a um consenso com a administração municipal, como a diminuição do percentual de reajuste para 10% e não mais a inflação acumulada nos últimos três anos.
INTENÇÃO DO GOVERNO
Na última segunda-feira (25), o presidente da Câmara, Aluísio Braz, o Boi (MDB), apresentou aos dirigentes do sindicato o que seria a intenção da Prefeitura para uma contraprosta. Ele tem intermediado as conversas com o prefeito Edinho Silva (PT).
De acordo com este esboço, o Executivo manteria o reajuste de 5%, mas, em parcela única, a partir de agosto, a ser pago na folha de setembro. Antes a proposta era fracionada em duas parcelas, em outubro de 2022 e fevereiro de 2023.
O piso mensal do funcionalismo municipal também passaria imediatamente para R$1.302 e seria retroativo a partir de janeiro. O valor do vale-alimentação também poderia chegar a R$740, sendo R$440 fixos e o restante pago ao servidor que não apresentasse três atestados médicos ou mais no ano.
A intenção foi apresentada aos servidores, que recusaram as novas condições. Ainda nesta terça-feira (26), o Sismar deve oficializar uma nova contraproposta.