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PolíticaSismar cobra mais clareza em alteração no PCCV de Araraquara

Sismar cobra mais clareza em alteração no PCCV de Araraquara

Diretora do sindicato falou sobre falta de diálogo do poder público em mudanças válidas para a Educação

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Projeto de lei em Araraquara pretende alterar atribuição de professores na rede municipal (Foto: Divulgação)
Projeto de lei em Araraquara pretende alterar atribuição de professores na rede municipal (Foto: Divulgação)

O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR) reagiu ao projeto enviado pela Prefeitura para a Câmara que pretende alterar atribuições e funções dos servidores no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos professores.

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O sindicato apontou que ficou sabendo da proposta através de uma comunicação da própria Câmara Municipal no primeiro dia de férias dos professores. A diretora do Sismar, Bernadete Couto, afirmou que a redação do projeto de lei não é clara.

 

“A avaliação que fazemos em relação ao projeto de lei é que detectamos vários itens em que alteram consideravelmente a vida funcional dos professores. O principal ponto que nós observamos é que o projeto não veio com uma linguagem clara que pudéssemos ler e entender o que estava sendo proposto e, de forma bastante vaga, dando espaço para interpretações divergentes”, apontou a dirigente sindical.

 

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A diretora explicou que a maior preocupação do sindicato é em relação à mudança na área de atuação dos professores que estariam designados para uma área específica e agora seriam remanejados para outras.

“A rede municipal de ensino de Araraquara atende até o nono ano do ensino fundamental e o que veio proposto no projeto é que esses professores dos anos iniciais do ensino fundamental e os professores dos anos finais, que nós chamamos de professores I e II, pudessem atuar nas etapas diferentes daquelas que eles estão designados e habilitados para trabalhar”, explicou.

A diretora do Sismar lamentou a falta de comunicação com o Executivo. Diante dessa postura, ela reforçou que o trabalho vai ser dificultado, principalmente, devido ao curto tempo curto para discussão.

“Temos uma prática e rotina de ficar sempre atentos, com atenção voltada para o que pode acontecer, mas infelizmente, não recebemos essa comunicação direto da Prefeitura. Geralmente temos acesso por terceiros”, concluiu.

Em uma extensa nota encaminhada pela assessoria de imprensa, a Prefeitura de Araraquara disse que não pretende fazer nenhuma alteração que já não esteja contemplada por lei maior, no caso a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação, de cumprimento obrigatório.

Disse ainda que o projeto de lei está sendo proposto agora porque a pandemia da covid-19 impactou a educação, afetou o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, fazendo com que surgissem dificuldades no processo de alfabetização, na aprendizagem da leitura e escrita, além de dificuldades nas diferentes disciplinas do currículo.

A Prefeitura afirmou também que a secretaria municipal de Educação possui urgência na realização de novo concurso público para a rede municipal e as adequações propostas no projeto de lei precisam compor o novo processo seletivo.

 

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