O Sindicato do Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar) cobra da Prefeitura que passe a pagar o piso salarial para os profissionais do magistério público da Educação Básica. A administração, por sua vez, disse nunca ter deixado de cumprir lei do Piso.
No fim de janeiro, o Governo Federal, através do Ministério da Educação, reajustou o valor do piso salarial pago à categoria para R$ 3.845,63, representando um aumento de 33,24%.
Desde então, o Sismar disse cobrar um posicionamento da Prefeitura sobre a adesão ao reajuste e quando ele deve ser feito aos diferentes trabalhadores da rede municipal de ensino.
Ao acidade on, o professor e diretor do Sismar, Oscar Barbosa Neto, disse que os trabalhadores estão ansiosos para saber se vão receber ou não o reajuste.
“Estamos aguardando, foi protocolado no dia 9 de fevereiro e não tivemos nenhum tipo de resposta. Nem que o piso esteja sendo cumprido e nem se vai cumprir”, afirmou.
“Existe uma cobrança por parte dos servidores se o município vai aplicar a correção do piso salarial. Esse aumento do piso causa um impacto e uma expectativa grande”, completou.
Além do cumprimento no piso nacional do magistério público da Educação Básica, os servidores municipais aguardam posicionamento sobre a proposta de data-base.
Os trabalhadores pediram à Prefeitura a reposição da inflação e as perdas acumuladas nos últimos anos. “A categoria está há dois anos sem reajuste”, relembrou Barbosa Neto.
O dirigente do Sismar reforçou a necessidade de um posicionamento do prefeito Edinho Silva (PT). “Que o prefeito dê uma resposta, ela sendo positiva ou negativa”, finalizou.
Em nota, a Prefeitura de Araraquara disse que desde a instituição da Lei nº 11.738, 16 de julho de 2008, chamada Lei do Piso, nunca se absteve do cumprimento da Lei.