Entre janeiro e julho deste ano, Araraquara registrou 166 picadas de escorpião. O número representa um aumento de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 139 casos.
Na avaliação da gerente de zoonoses de Araraquara, Gislaine Cristina das Neves, o escorpião se adaptou ao clima tropical, quente e úmido, e está presente em lugares com água.
“Ele está nas tubulações de esgoto, no sistema hidráulico. Então temos que ficar bem atentos nesses detalhes. A gente tem que aprender a conviver com ele porque hoje é uma praga urbana”, alertou em entrevista à EPTV.
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A supervisora de vendas, Fernanda Cristina Lima de Oliveira, mora no último andar de um prédio e mesmo assim se deparou com o animal. Embora não tenha sido picada, ela contou que ficou bastante preocupada, já que mora com a avó.
“Quando fui puxar a porta, eu vi o escorpião atrás da porta e levei aquele susto. Falei: ‘Meu Deus, como o escorpião subiu?’. Nunca imaginei que eu fosse me deparar com um escorpião ali”, disse.
De acordo com a Superintendência de Controle de Endemias, no estado de São Paulo, as espécies mais comuns de escorpiões são Tityus serrulatus e Tityus bahiensis, conhecidos como amarelos e pretos, respectivamente.
CUIDADOS EM CASA
Entre as dicas para manter o animal longe de casa, está a instalação de telas nos ralos e fazer uma curva no sifão para que ele não suba pela pia. Além disso, não acumular entulhos de construção e demais resíduos que possam servir de abrigo para o escorpião.
Em caso de acidente com o animal, as recomendações são lavar a região com água e sabão e procurar a unidade de saúde mais próxima para os atendimentos médicos necessários.
Para Araraquara e região, o atendimento é realizado na UPA (Unidade de Prono Atendimento) Central, que fica na Av. Maria Antônia Camargo de Oliveira, a Via Expressa. Também pode se contatar o atendimento pelo telefone é (16) 3334-6900 ou acionar os serviços de resgate pelo 192 (SAMU) ou 193 (Bombeiros). (Com informações da EPTV)
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