Em três meses, Matão confirmou 52 casos de cinomose em cães. O número está preocupando o departamento de Meio Ambiente, que fez um alerta para que os tutores vacinem os animais.
Como a vacina não é fornecida na rede pública, é preciso que os cães sejam levados em clínicas e médicos veterinários, 45 dias após o nascimento. São necessárias três doses, que são aplicadas com intervalo de 20 a 30 dias.
A cinomose é altamente contagiosa e pode ser transmitida pelo ar e pelo contato com secreções de animais doentes, como as fezes e urina.
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De acordo com a diretora de Meio Ambiente de Matão, Maria Bellintani de Carvalho, a vacina é de responsabilidade dos tutores. “É de extrema importância, como o único método de prevenção. É uma doença grave, de tratamento longo. Infelizmente, o índice de mortalidade é elevado. Então, as pessoas tem que ter esta consciência, porque os animais sofrem muito“, disse em entrevista à EPTV.
Em Matão, a maior incidência de casos está nos bairros Santa Rosa, Portal Terra da Saudade, Parque Aliança e Jardim Paraíso, inclusive, com animais em situação de rua doentes.
“É importante ter consciência que é não é apenas a posse responsável, o abrigo, o amor, o alimento, não se pode esquecer da vacinação”, concluiu.
A cinomose pode se manifestar de diversas formas, como bolinhas com pus na pele do animal, principalmente, na barriga, patar e focinho, diarreia, febre, complicações respiratórias, como pneumonia, além de tremores e falta de coordenação motora, quando a doença atinge a fase neurológica.
Não há medicamentos para combater a doença. O tratamento consiste nos sintomas, e pode ser realizado através de antibióticos, soro, anticonvulsivante e suplementos nutricionais.
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