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SaúdeCom onda de calor e temperaturas acima da média, médicos de Araraquara fazem alerta

Com onda de calor e temperaturas acima da média, médicos de Araraquara fazem alerta

Em Araraquara, os termômetros podem atingir os 37ºC nesta quarta-feira (20), podendo alcançar os 39ºC nos próximos dias

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Suor excessivo, alteração da pressão arterial e risco maior de infarto são algumas das principais consequências para o coração provocadas pelo calor intenso. Em Araraquara, os termômetros podem atingir os 37ºC nesta quarta-feira (20), podendo alcançar os 39ºC nos próximos dias.

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De acordo com o Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas), as temperaturas na região estão 10ºC acima da média em decorrência de um bloqueio atmosférico que impede a chegada de sistemas que poderiam aliviar o calor e aumentar a umidade.

O cardiologista Yuri Brasil explicou que em dias assim o corpo se esforça mais para manter o funcionamento do sistema cardiovascular e compensar a maior necessidade de energia.

“As pessoas mais vulneráveis ao calor intenso são aquelas com problemas de saúde, idosos, gestantes e crianças, pois o organismo desses indivíduos demora mais para se adaptar. Pode haver consequências mais graves, como perda da consciência, distúrbios que levam à convulsão e, em casos severos, coma”, alertou.

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Segundo o médico, alguns sinais, como tontura, dor de cabeça, náusea, pele quente e seca, respiração rápida e difícil, podem indicar estresse térmico e a perda da capacidade do corpo de regular e manter a temperatura corporal adequada, que varia de 34ºC a 37ºC.

“Para se proteger das alterações provocadas pelo calor intenso, é recomendado beber muitos líquidos, repor sais e minerais, utilizar vestuário apropriado e protetor solar, planejar cuidadosamente atividades ao ar livre, moderar a atividade física, manter-se fresco em casa e monitorar a família e grupos de risco”, recomendou.

O nefrologista Henrique Carrascosi reforçou a necessidade do consumo de água, não apenas para o ideal funcionamento dos rins, mas para o corpo como um todo. Isso porque ajuda a regular a temperatura corporal, evita a desidratação e fornece oxigênio às células corporais enquanto ajuda a eliminar toxinas.

“Se você estiver em um lugar que está 40ºC, o corpo não pode entrar em equilíbrio com este local porque vai fazer mal. Então, ele solta o suor como maneira de se resfriar e manter a temperatura corporal constante. Ou seja, a falta de ingestão de água se agrava mais no calor porque nosso corpo utiliza mais água”, justificou.

Segundo ele, quadros de desidratação podem ser graves em crianças e idosos, inclusive, com alteração neurológica e até à morte.

“Em um dia muito quente, tomar só dois litros de água pode não ser suficiente porque o corpo está perdendo líquido pelo suor. Agora, se estiver urinando dois litros, com certeza, vai estar ingerindo a quantidade mais perto do suficiente para o organismo”, ponderou.

Yuri Brasil apontou ainda que, atualmente, as baixas temperaturas estão relacionadas com até 10 vezes mais mortes do que o calor. No entanto, com as mudanças climáticas, essa situação deve mudar.

Segundo ele, nestes dias, deve-se evitar o consumo de bebidas quentes, alcoólicas, gaseificadas, com cafeína e ricas em açúcar, além de não se expor diretamente ao sol. Outra recomendação é buscar atendimento médico imediatamente quando surgirem os primeiros sinais e sintomas de insolação.

“A insolação é uma condição que pode ser fatal. Além disso, se a febre dura mais de três dias ou quando vem acompanhada de outros sintomas como falta de ar ou convulsões, é indicado ir ao hospital ou pronto socorro logo que possível”, concluiu.

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Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
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