A adesão ao isolamento social durante vigência do segundo lockdown em Araraquara teve média de 43%, segundo dados do Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi).
Para chegar a porcentagem de adesão às medidas restritivas, o Governo de São Paulo, usa como base o deslocamento de celulares – acima de 200 metros.
A maior adesão registrada foi no domingo (20), com 48% e a menor, na quarta-feira (23), com 40%. Essa média, de 43%, é acima da semana anterior às restrições, que fechou em 38%.
O índice registrado ficou abaixo do primeiro lockdown, realizado na cidade entre os dias 21 e 28 de fevereiro, que contou com adesão média de 49%.
Desde o início da pandemia, o maior índice alcançado pelo município foi de 54%, em três oportunidades: 29 de março e 14 de abril, no ano passado; e 24 de fevereiro de 2021.
Apesar do índice aferido pelo Estado, a cidade pouco o usa como critério para avaliar a evolução da pandemia ou adesão às medidas de distanciamento social.
Segundo a secretária da Saúde, Eliana Honain, o indicador nunca teve alteração significativa durante a pandemia e a Prefeitura foi buscar uma explicação técnica para isso.
“Eles dizem ser o indicador, porque dependendo do local que a pessoa seja, uma cidade que tenha muitas antenas de celulares, como o caso de Araraquara, uma simples movimentação no quintal pode alterar e contar como deslocamento”, afirma.
“Esse número [índice do Simi] não nos preocupa muito, mas principalmente a redução da procura por atendimento nos serviços de saúde com síndrome gripal. Acreditamos que até o fim de julho toda a população possa ser vacinada com uma dose de vacina”, completa.
FISCALIZAÇÃO SEGUE NA CIDADE
Mesmo com o fim do lockdown, a Prefeitura de Araraquara segue fiscalizando o cumprimento das regras de enfrentamento à pandemia da covid-19.
Em entrevista à EPTV Central, o secretário de Assuntos de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior, explica que seguem as blitze e barreiras sanitárias.
“Continuamos a fiscalização como parte da estratégia do município e a busca ativa com testes, daí a necessidade de continuar as barreiras sanitárias, onde são feitos testes para as pessoas entrarem no nosso município, caso ela não tenha apresentado o teste negativo”, relata.
“E também as blitze noturnas, pois como temos o toque de recolher, as pessoas têm restrições de circulação após as 20 horas”, conclui.