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SaúdeCoronavírusAraraquara não tem registro da variante Delta

Araraquara não tem registro da variante Delta

Segundo pesquisador do Instituto Adolfo Lutz, a P1 predomina na cidade e região

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Área central de Araraquara (Foto: Amanda Rocha)

A região de Araraquara não tem registro da variante Delta, cepa mais agressiva da covid-19, que já circula por algumas cidades brasileiras. 

O pesquisador Vitor Valente, do Instituto Adolfo Lutz e professor de fisiopatologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), disse em entrevista a rádio CBN que a P1 predomina em Araraquara. 

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“A atualização mais recente que temos é que P1 que mais predomina na região e até agora não tivemos nenhuma notificação da cepa delta em Araraquara. Mas ela preocupa na grande São Paulo, que está em 9% das amostras. O número pode parecer numero pequeno mas o crescimento e contágio é muito rápido”, aponta. 

VARIANTE DELTA
A cepa delta foi inicialmente identificada na Índia, e segundo Valente tem algumas características que trazem preocupação e perigo devido ao alto potencial de infecção. 

“A cepa delta se dissemina com facilidade, tem alto potencial de infecção e aumenta muito rápido a concentração que o vírus chega no nosso corpo. Algumas comparações da cepa delta com linhagens anteriores e iniciais mostram que ela consegue atingir uma carga viral até 1 mil vezes maior no mesmo período de tempo”, informa. 

VACINAS CONTRA A DELTA
O pesquisador comenta que testes foram realizados com as vacinas da Pfizer e Astrazenica, e houve um pouco de redução no efeito protetor das vacinas na primeira dose. 

“As pessoas podem ficar preocupadas e achar que tomar vacina não vai ajudar, mas é muito pelo contrário, apesar de perder um pouco a eficácia, continua protegendo”, reforça. 

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De acordo com Valente, a primeira dose da Pfizer e Astrazenica protege de 20% a 30% contra a nova variante delta. Por isso é necessário tomar a segunda dose, o valor de proteção aumenta para 80%. 

“Ela dificulta um pouco o efeito protetor das vacinas, testes conduzidos nas vacinas como a Pfizer e Astrazenica, mostra que perdem o efeito principalmente na primeira dose, a segunda dose continua protegendo melhor”, aponta. 

Valente informa que experimentos sobre a eficácia da vacina Coronavac estão sendo realizados na China.
“Já a Coronavac, que grande parte dos brasileiros tomaram, aguardamos resultados de experimentos feitos na China e já mostrou proteção mas os resultados ainda não foram publicados”, diz. 

CUIDADOS E VACINAÇÃO
O professor comenta que como a variante Delta é mais agressiva, ela consegue “enganar” o sistema imunológico de quem foi infectado, aumentando a taxa de reinfecção. 

“É importante destacar que muito possivelmente teremos que tomar a vacina contra covid-19 todos os anos, e que ela precisará ser atualizada de acordo com a cepa que vai dominar, da mesma maneira que acontece nas campanhas de vacinação com o vírus influenza”, aponta. 

Lembrando que cuidados e medidas preventivas como o uso de máscara e distanciamento social somado a vacinação são as únicas formas de combater o coronavírus.

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