Com a chegada da variante Ômicron e o aumento significativo no número de casos de covid-19, Araraquara anunciou a reabertura do Hospital de Solidariedade nos próximos dias. A informação foi passada pelo prefeito Edinho Silva (PT), nesta quinta-feira (06), ao explicar que o local será utilizado como um centro de referência e testagem para a doença.
Durante sua fala, o prefeito citou que a cidade vem acompanhando a situação epidemiológica e ressaltou as ações realizadas por seu governo no enfrentamento da pandemia da covid-19.
“Estamos, desde o início da semana, acompanhando do ponto de vista científico a curva de contaminação e nós estamos em uma ascendente forte, nossas unidades estão sobrecarregadas, ampliamos as unidades e, mesmo assim, elas estão sobrecarregadas, ampliamos a nossa capacidade de testagem, mas também estão sobrecarregados. O que significa que tem um número grande de pessoas procurando testagem, ou porque tem algum familiar ou conhecido contaminado, ou porque estão com sintomas”, afirmou.
O chefe do Executivo explicou que o número de internações ainda é baixo no município e que a maior demanda tem sido para testagem de pessoas com síndrome gripal ou que seja comunicante de positivados para a doença.
“Não vamos reabri-lo para internações, pois elas estão baixas e são só sete pacientes internados. Vamos reabrir para que seja um grande centro de testagem. Ao invés de estarmos com essa sobrecarga que estamos hoje, vamos reabrir pois temos condições de testar milhares pacientes por dia. Fizemos toda uma vistoria, revisamos aquilo que precisa ser feito. Vamos trabalhar muito para que na segunda-feira ele esteja reaberto e estruturado com um estrutura exemplar”, pontou.
Ainda segundo Edinho Silva, nos próximos dias devem ser feitos ajustes no local para abertura a partir de segunda-feira (10). Além disso, ele pediu para que as pessoas mantenham os cuidados sanitários e de distanciamento social para evitar a transmissão da doença.
“A curva está aumentando, o que significa que mais pessoas vão procurar as unidades para testagem. É uma decisão que julgamos acertada, pois só tem uma forma de encontrar o paciente contaminado, colocar em quarentena para que ele não continue transmitindo para outras pessoas e cuidar da saúde dele: é testando. O vírus está aí e é invisível. Só vamos saber se as pessoas estão contaminados com a Ômicron, se nós testarmos”, finalizou.
