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SaúdeCoronavírusCarona compartilhada é opção na Santa Casa durante lockdown

Carona compartilhada é opção na Santa Casa durante lockdown

Em Araraquara, durante o período de lockdown o transporte público foi suspenso e por isso, no hospital a carona foi estimulada

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Carona compartilhada foi adotada por funcionários da Santa Casa durante lockdown (Foto: Reprodução)

 
A suspensão do transporte coletivo atingiu diretamente 273 funcionários da Santa Casa de Araraquara, que utilizam os ônibus para ir e voltar do trabalho. A paralisação continua até o próximo domingo (27), quando chega ao fim os oito dias de confinamento.

A Danielle Belmi trabalha na ouvidoria do hospital. Ela conta que utiliza o transporte público, mas que agora está dependendo de uma amiga. “O transporte coletivo é muito importante na nossa sociedade e sem ele, depende de uma companheira de trabalho”. 

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Para não prejudicar a qualidade da assistência ao paciente, o hospital criou a “carona compartilhada”. A gerente de recursos humanos, Márcia Antunes, explica que o hospital está incentivando os funcionários que vão de carro para o trabalho a levar os colegas que moram no mesmo trajeto. “Estimulamos a carona solidária pelos grupos de whatsapp e a adesão dos funcionários que tem carro foi grande, ajudando a reduzir as ausências no trabalho”, explica.

A Danielle Belmi está indo para o trabalho com uma colega. Além do tempo de viagem que caiu de 40 para 20 minutos, ela aponta ainda outras vantagens da ação. “Combinamos, nos adequamos ao horário e além do vinculo aumenta a amizade no dia-a-dia”.

A gerente de recursos humanos, Márcia Antunes, diz que a falta de transporte, muitas vezes, resulta em atrasos e faltas, e, consequentemente, impacta no plantão das áreas assistenciais e de apoio e na continuidade das atividades.

Segundo ela, uma declaração assinada pele diretor do hospital poderia garantir o transporte público para os trabalhadores de serviços essenciais. “O transporte coletivo poderia ser liberado para os trabalhadores da saúde, já que o setor é essencial”. 
 
LOCKDOWN
Ao confirmar o lockdown, na última quinta-feira (17), a secretária municipal de Saúde, Eliana Honain, disse que a população de Araraquara escolheu o remédio mais amargo no enfrentamento à pandemia, já que teria ignorado os alertas da alta de casos na cidade.

O prefeito Edinho Silva (PT) reforçou que este é o último sacrifício. A expectativa é que no início de julho a cidade alcance 50% da população imunizada com a primeira dose de vacina.

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