- Publicidade -
SaúdeCoronavírusMédicos indicam máscara PFF2 no uso diário contra Ômicron

Médicos indicam máscara PFF2 no uso diário contra Ômicron

Alta transmissão do vírus na cidade é preocupante, máscaras PFF2 ou N95 são as mais indicadas para o uso diário

- Publicidade -

 

Máscara PFF2 ou N95 são mais eficazes contra a nova variante Ômicron (foto: BBC Image)

- Publicidade -

 

 

A explosão de casos de covid-19 em Araraquara nos primeiros dias do ano está relacionada à alta transmissão da nova variante Ômicron. As medidas de prevenção, como o uso de máscaras, continuam sendo valiosas para barrar a nova variante. 

Porém, médicos e infectologistas reforçam que máscaras de pano e cirúrgica não são eficientes contra a Ômicron. 

Consenso entre cientistas e especialistas da área da saúde, a PFF2 ( ou N95) é tida como a máscara mais segura contra a covid-19. 

- Publicidade -

Por ter uma filtragem mais potente que as máscaras cirúrgicas e as de pano, elas vedam melhor o rosto, filtrando gotículas e aerossóis, protegendo quem usa e os demais, chegando até a 94% de proteção, segundo orgãos de saúde. 

“As máscaras PFF2 ou N95 conferem maior segurança na retenção do vírus, reduzindo a transmissão da variante Ômicron, que é muito mais transmissível e responsável pela explosão de casos junto com as aglomerações que aconteceram nas festividades de final de ano e viagens”, apontou o médico sanitarista Rodolpho Telarolli. 

MÁSCARA POTENTE E ACESSÍVEL 

O ideal são as máscaras que possuem elásticos – ou tira – na cabeça e ficam bem fixas vedando a boca e o nariz. Caso o ar esteja vazando, é sinal que a máscara está “frouxa” e precisa ser reajustada. Lembrando que não se deve nunca tocar na parte do nariz ou boca e retirar sempre a máscara pelo elástico. 

Telarolli enfatizou que é importante ficar atento ao prazo de validade dessas máscaras, já que podem ser reutilizadas. 

Já as máscaras de pano e tecido, o infectologista apontou que são menos eficazes devido aos “furinhos” dos tecidos e pela própria fabricação caseira. 

“Elas são menos eficazes devido aos furos que apresentam pela própria elaboração das máscaras, que são feitas em máquina de costura. Tem muitos furinhos e os tecidos às vezes não são dos melhores”, frisou. 

O médico reforçou que para quem trabalha diretamente com contato com o público, como profissionais da saúde, comerciantes e professores, é a máscara correta. 

“Essa máscara é muito melhor que a máscara de pano, existe a possibilidade de usar duas máscaras cirúrgicas mas de qualquer forma a PFF2 e N95 é mais vedada é muito indicada para quem trabalha em ambiente com alto risco de transmissão”, reforçou o pneumologista Flávio Arbex. 

Uma máscara sai em média entre R$ 2 e R$ 5. Segundo especialistas, elas podem ser reutilizáveis após “descanso” entre três a sete dias longe do sol. 

Após desgaste, como deformação do modelo ou rasgos, elas devem ser descartadas.  Podem ser encontradas facilmente em lojas de material de construção em Araraquara, ou em lojas e sites de equipamento de proteção individual (EPI).

MANTER A GUARDA 

Os números crescentes do contágio diário em Araraquara reforçam como a transmissão da nova variante é intensa. 

Nesta sexta-feira (07), a cidade bateu o recorde nas últimas 24 horas com 702 casos positivos de coronavírus, o que equivale a 31,6% de 2.220 testes realizados entre sintomáticos e assintomáticos. 

Para se ter uma ideia, no dia 31 de dezembro de 2021, a cidade havia registrado 86 casos positivos de coronavírus, o equivalente 14,33% de 600 amostras analisadas nos serviços. Um aumento considerável e que traz incertezas.  

Para o médico sanitarista Telarolli, a população baixou a guarda nas festividades de final de ano, com o Natal, Ano Novo e férias. 

“Estamos colhendo os frutos dessa baixa da guarda que a população teve no tocante às medidas tradicionais de prevenção à covid nas festas de final de ano. Não podemos baixar a guarda neste momento e reforçar as medidas já sacramentadas de distanciamento social, uso de máscaras e higiene pessoal,”, frisou. 

O epidemiologista Bernardino Alves Souto, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), apontou que como a variante é transmitida de maneira rápida e intensa, é necessário o uso sistemático das máscaras para diminuir a chance de transmitir ou contrair o vírus. 

“A principal medida é o uso de máscaras, tem que ser uma máscara de qualidade, como as PFF2 ou N95 e usar continuamente e sistematicamente a máscara de maneira correta, tampando boca e nariz, além de manter o distanciamento físico, para que a gente possa diminuir a chance de transmitir ou contrair a variante “, disse. 

ONDE COMPRAR? 

Lojas de material de construção, algumas farmácias, lojas e sites de equipamento de proteção individual (EPI). 

Fique atento ao selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nas embalagens.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -