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SaúdeCoronavírusPacientes sem leitos dependem de quadro clínico para transferência

Pacientes sem leitos dependem de quadro clínico para transferência

Estado diz que transferência para leitos de UTI depende de quadro clínico estável dos pacientes e avaliação médica

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UPA da Vila Xavier (Foto: Amanda Rocha/ACidadeON)

Nesta terça feira (08), dois pacientes com covid-19 que estão intubados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Xavier ainda aguardam transferência para leito de Unidade Terapia Intensiva ( UTI) em hospitais da região. 

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Araraquara está sem vagas para leitos de UTI, e a cidade depende de transferência por meio da Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS). 

O cenário atual é consequência do alto índice contágio da covid-19 nos últimos dias na cidade, a falta de leitos não acontecia há três meses.  

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, informa que em relação a falta de leitos nenhuma negativa parte deles, sendo apenas um serviço intermediário entre o serviços de origem e referência. O serviço funciona 24h por dia. 

Segundo a nota, o papel não é criar leito e sim auxiliar e identificar uma vaga em hospital mais próximo e apto a cuidar do caso. 

A Secretaria de Saúde informa também em nota que o deslocamento de paciente a outro serviço de saúde, requer quadro clínico favorável com base em avaliação médica e estabilização do paciente. 

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No caso de Araraquara, a responsabilidade é do serviço de origem, a UPA da Vila Xavier, portanto não depende somente de disponibilidade de vaga. 

NÃO HÁ VAGAS

Nesta terça, 197 pacientes estão internados, sendo 104 em enfermaria, e 93 em leitos UTI, a taxa de ocupação está 75% em enfermaria e 90% na UTI. 

Faltam vagas em leitos de UTI considerando a taxa de ocupação tanto o sistema público e privado. Somando os leitos dos dois sistemas, a taxa de ocupação está em 90%, porém se considerar apenas o Sistema Único de Saúde (SUS), não há mais vagas em Araraquara. 

Hoje, o município confirmou mais 119 casos, e totaliza agora 22655 casos, 21% dos testes realizados deram positivo, tanto de pessoas com e sem sintomas da doença. 

A margem de segurança em Araraquara era de 20%. Já apenas pacientes com sintomas da doença foram 28%, a margem de segurança é de 30%. 

“Essa situação é gravíssima porque esses índices mostram que a doença cresceu muito em Araraquara. Índice altíssimo diante de tudo que autoridade de saúde pública, infectologistas consideram alta. Em questão de dias isso significa pressão absurda nos nosso leitos e UTI”, aponta Edinho.  

Araraquara passou a margem de segurança, se o índice apresentado nesta terça-feira (08) se repetir por três dias consecutivos ou cinco dias alternados, a cidade fecha por sete dias.

Um novo lockdowm pode ser anunciado nos próximos dias.

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