O primeiro dia de lockdown em Araraquara, nesta segunda-feira (15), teve 45% de adesão da população, segundo mostra o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi) do Governo do Estado de São Paulo.
Em meio ao crescimento de casos e mortes, somado a identificação de nova cepa do coronavírus circulando, a cidade adota medidas rígidas, com proibição de circulação nas ruas e funcionamento de serviços considerados essenciais.
Com isso, há melhora na adesão ao distanciamento social, em comparação com os números atingidos na semana anterior, de 37%, quando o município estava classificado na fase vermelha do Plano São Paulo.
Ao mesmo tempo em que adota medidas mais restritivas, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), admitiu que a cidade vive colapso técnico dos serviços de saúde, com a ocupação de 100% de leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Cada vez que uma pessoa sai de casa é um risco de contaminação, é um risco de pegar a doença ou espalhar a doença. Eu peço encarecidamente para que as pessoas fiquem em casa, essa é a única maneira de conter a proliferação do vírus”, apela Edinho Silva.
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Uma força-tarefa do Governo de São Paulo, composta pelos secretários estaduais de Saúde e Desenvolvimento Regional, visitou o hospital de campanha, nesta terça-feira (16) e anunciou a abertura de mais 70 leitos na cidade nos próximos dias.
“É um investimento de R$1,5 milhão do Estado em Araraquara, o que irá possibilitar 30 leitos de suporte respiratório no Hospital de Solidariedade, mais dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 30 leitos de enfermaria em Araraquara”, destaca Marco Vinholi, responsável pela pasta de Desenvolvimento Regional.