Pela segunda vez em quatro meses, Araraquara entra em lockdown. Agora, o confinamento terá oito dias, começando ao meio-dia deste domingo (20).
No lockdown apenas serviços essenciais podem funcionar e só será permitido sair de casa e circular pela cidade em situações de urgência ou emergência ou para trabalhar ou utilizar um serviço que estiver aberto normalmente.
Diferente do que aconteceu em fevereiro, haverá menos restrições e por um intervalo menor. Lá atrás, foram 10 dias de medidas restritivas.
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Os estabelecimentos considerados não essenciais permanecerão fechados, assim como o transporte coletivo que não vai circular neste período.
Mas, diferente do primeiro lockdown, alguns serviços vão retornar após um período menor. É o caso de supermercados e postos de combustíveis, por exemplo.
Em fevereiro, os estabelecimentos destinados ao abastecimento da população ficaram fechados por sete dias. Desta vez, reabrem já na quarta-feira (23), após dois dias e meio.
Os postos de combustíveis retomam o atendimento presencial logo na terça-feira (22), depois de um dia e meio sem atendimento. No primeiro confinamento, foram sete dias abastecendo apenas veículos oficiais.
No caso do delivery de alimentos por bares e restaurantes, o texto atual autoriza o serviço na terça-feira (22). Quando a cidade parou pela primeira vez, ficou interrompido por sete dias.
MAIS RIGOROSO
O que tornou o primeiro lockdown ainda mais rigoroso foi a fase emergencial do Plano São Paulo. A princípio do dia 15 a 30 de março, as restrições foram prorrogadas até o dia 11 de abril. Durante este período, houve toque de recolher, das 20h às 5h, com intensificação de fiscalização e orientação para que as pessoas voltassem para a casa.
Serviços considerados não essenciais seguiram proibidos de funcionar, como academias, igrejas, salões de beleza, comércio, shoppings, teatros e cinemas. No dia 16 de abril, a prefeitura de Araraquara autorizou o atendimento presencial do comércio. E no dia 22 do mesmo mês, bares e restaurantes puderam reabrir das 11h às 19h.
Para adotar a flexibilização, o prefeito Edinho Silva falou em “pacto social”. Atribuindo à população a responsabilidade por novas restrições se a curva de contágio saísse do controle.
Agora, após praticamente dois meses de funcionamento, estes setores voltam a paralisar.