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SaúdeCoronavírusSindicato dos bares quer diálogo com o MP para flexibilização

Sindicato dos bares quer diálogo com o MP para flexibilização

Avaliação é que a Justiça tem sido favorável aos decretos do governo; Sinhores pretende protocolar carta com pedido de mudanças

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Restaurantes e bares não podem abrir na fase vermelha (Foto: ACidadeON)

Depois de ter uma resposta negativa do prefeito Edinho Silva para a flexibilização do horário de atendimento de bares e restaurantes em Araraquara, o sindicato que representa os proprietários desses estabelecimentos (Sinhores) pretende, agora, dialogar com o Ministério Público para sensibilizar o governo municipal.

Na manhã da última terça-feira (26), teve ainda uma manifestação de trabalhadores do setor em frente à prefeitura antes de uma reunião agendada com representantes do sindicato e membros do governo. A principal reivindicação da categoria é que pelo menos o atendimento aos clientes seja ampliado até às 22h.  

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Fernando Pachiraotti, presidente do Sinhores, diz que agora é hora de buscar apoio sem recorrer à judicialização. A ideia é mostrar números ao MP que comprovem a necessidade da flexibilização.

“Queremos protocolar ofício para justificar nossos números e pedindo o relaxamento”, explica Pachiarotti.

Nesta semana, começou a valer um misto das fases laranja e vermelha para a região de Araraquara. Até as 20 horas, a fase é laranja. Depois disso, toda a cidade entra na etapa vermelha, inclusive nos finais de semana. Na fase laranja, o comércio pode funcionar atendendo clientes, mas com capacidade máxima de 40%. Já na vermelha, o comércio, bares e restaurantes não podem abrir. Só podem funcionar serviços essenciais como supermercados e farmácias.

O sindicato argumenta que é justamente após às 20h que o alto fluxo de vendas ocorre para o setor. Com as portas fechadas, os prejuízos serão imensos para os comerciantes, que já estão bastante afetados economicamente pela pandemia.

Pachiarotti avalia que, de forma geral, a Justiça paulista tem decidido sempre favorável aos decretos publicados pelo governo estadual, inviabilizando o pedido de uma liminar para derrubar ou ajustar o ato oficial. A posta é o diálogo.

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“O Ministério Público em geral são favoráveis com o governador, por isso, é difícil conseguir uma liminar”, reforça.

Nas redes sociais, o prefeito Edinho Silva (PT) diz que não cabe ao município nenhuma alteração no decreto estadual em vigor, que balizou o ato publicado pelo município. O prefeito também fez votos que haja redução no número de mortes por coronavírus para que as atividades econômicas possam ser desenvolvidas sem restrições.

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