A cidade de Araraquara ultrapassa, nesta segunda-feira (31), as 100 mil doses aplicadas de vacinas contra a covid-19. Os números são do Vacinômetro, do Governo de São Paulo.
Segundo a plataforma, que reúne dados de todo o Estado, a cidade aplicou 100.743 doses, sendo 64.984 para primeira dose e 35.759 para a segunda.
Com isso, a cidade também ultrapassa outra marca: a de imunizar ao menos 15% – ou seja, recebeu duas doses – de sua população, estimada em 238.339 pelo IBGE.
Quando o assunto é o percentual de pessoas que receberam ao menos uma dose de vacina, esse número chega a 27,3%.
Pelo Vacinômetro, Araraquara recebeu, desde o início da imunização, 110.333 doses de vacinas contra a covid-19. Até agora, 91,31% das doses recebidas foram aplicadas.
A Morada do Sol segue acompanhada de perto pela vizinha São Carlos, que aplicou 99.553 doses até agora, sendo 62.972 para primeiras doses e 36.581 para segunda.
Matão é a terceira cidade que mais aplica doses na área da Diretoria Regional de Saúde (DRS III) com 31.714. Américo Brasiliense possui 12.406 unidades aplicadas até aqui.
FALTOSOS PREOCUPAM
Na última sexta-feira (28), a Prefeitura de Araraquara divulgou que mais de duas mil pessoas deixaram de tomar a segunda dose e são considerados faltosos na vacinação.
Segundo a administração municipal, 2.241 pessoas tomaram a primeira dose e deixaram de comparecer às unidades de saúde para receber a imunização.
Na avaliação do pós-doutor em microbiologia e infecção, Bernardino Alves Souto, o número de faltosos é preocupante e diminui as chances de reduzir a circulação do vírus.
“Os estudos clínicos que existem mostram a eficácia da vacina com duas doses. Com uma dose só, não podemos ter a garantia que foi mostrada nos estudos clínicos. É muito adequado que as pessoas não fiquem sem as segundas doses, não só pela proteção delas, mas da comunidade”, ressalta.
“Quanto maior o número de pessoas com duas doses, maior a proteção comunitária, ou seja, também protege as pessoas que não foram vacinadas, pois, ajuda a deter a circulação do vírus”, completa o especialista, em entrevista à CBN.