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vacinas"As pessoas devem ter medo da doença, não da vacina", diz pneumologista

“As pessoas devem ter medo da doença, não da vacina”, diz pneumologista

O médico Flavio Arbex ressalta que a vacina atua de forma importante para reduzir casos graves da doença e também as mortes

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Vacina deve reduzir forma grave da doença e também as internações (Foto: Amanda Rocha)

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ESPECIAL VACINAÇÃO CORONAVÍRUS 
Com a proximidade da vacinação contra a covid-19, nesse primeiro momento para profissionais da saúde, a importância da imunização vem sendo reforçada e ampliada principalmente para desconstruir inverdades e para evidenciar o benefício do medicamento para combater os casos mais graves da doença.

A vacina CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, tende a ter eficácia geral de 50,38%. Isso significa que o risco de contágio pela doença pode ser reduzido pela metade para aqueles que se vacinarão.
 

LEIA MAIS: CoronaVac chega para bloquear a pandemia, diz médico

Para o pneumologista e membro do comitê de contingenciamento do coronavírus de Araraquara, Flávio Arbex, a medicação oferece uma chance para que uma pessoa vacinada não evolua para quadro mais graves da doença, se contaminada. Esse benefício também tem reflexo no sistema público de saúde.

“Não é só a eficácia de não deixar as pessoas ficarem doentes, mas é não deixar as pessoas evoluírem para forma grave, então tira a pressão do sistema de saúde e também reduz as mortes”, explica o médico.

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De acordo com dados apresentados pelo Butantan à Anvisa, a pessoa vacinada, se contaminada, tem 78% de chance de apresentar um quadro leve da covid-19, muitas vezes, sem a necessidade de internação. Já contra os casos considerados moderados ou graves, a eficácia da vacina foi de 100%.

As estatísticas do Butantan mostram que houve sete casos graves catalogados no grupo que não foi vacinado e nenhum no que recebeu a medicação. Flávio Arbex diz que a vacina é o melhor caminho contra as doenças respiratórias.
 
“Estas viroses agudas respiratórias, a vacina é sempre o melhor caminho. Com isso teremos menos pessoas doentes, menos chance do vírus se mutar. Não temos que ter medo da vacina, mas sim da doença. A doença mata, a vacina não mata”, diz Arbex.

Aprovada em caráter emergencial, a vacina do Butantan segue em estudos, agora na fase quatro, que é quando a vacinação abrange um maior número de pessoas. De acordo com o instituto, os resultados, por enquanto, podem ter ocorrido por acaso sem ter, necessariamente, a ver ou não com a vacina. Quando os estudos terminarem, pode ser que haja novos números com significância estatística.

CUIDADOS ESSENCIAIS 
Arbex reforça que, mesmo com a chegada da vacina, os cuidados com o isolamento social, a higienização adequada e o correto uso de máscara ainda serão necessários por alguns meses.

“Não vamos cometer o mesmo erro do ano novo que muita gente achou que pandemia tinha acabado. O processo de vacinação vai levar meses e as pessoas não podem abaixar a guarda neste momento”.

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