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vacinasCidades da região somam 32 mil pessoas sem vacinação

Cidades da região somam 32 mil pessoas sem vacinação

Araraquara aparece com 15.266 moradores sem tomar nenhuma dose da vacina, seguida de Matão, com 10.761 pessoas

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Saúde abre 2,5 mil vagas para vacinação de crianças em Ribeirão - Foto: Divulgação/CCS
Cinco cidades da região registram 32 mil pessoas sem vacinação  ( Foto: Divulgação/CCS)

 

 

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Em torno de 32 mil pessoas não tomaram nenhuma dose da vacina contra a covid-19 em cinco cidades da região de Araraquara, de acordo com dados levantados pela reportagem da CBN Araraquara. 

São pessoas com mais de cinco anos de idade dentro do atual público elegível para receber ao menos uma dose de qualquer imunizante. 

Maior cidade da região, Araraquara aparece com 15.266 moradores sem tomar nenhuma dose da vacina, seguida de Matão, com 10.761 pessoas, Américo Brasiliense, 3.519 ; Boa Esperança do sul 2.443 e Trabiju, com 11 moradores não vacinados. 

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As prefeituras de Nova Europa, Rincão, Gavião Peixoto, Motuca e Santa Lúcia disseram que não tinham como levantar os dados ou não retornaram os contatos feitos pela reportagem da CBN Araraquara. 

O professor da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, Valdes Bolela, explica que pessoas que não receberam nenhuma vacina a covid-19 estão mais expostas a forma grave da doença e já começam a representar boa parte das internações. 

“Na verdade elas estão expostas ao risco de infecção que é universal, todos podemos nos infectar, a diferença é que quem não está imunizado tem menos barreiras e defesas contra a infecção de covid-19. E como consequência podem ter quadros mais graves, precisar de internação, eventualmente precisar de UTI e até falecer”, apontou. 

Bolela explica ainda que a vacinação em massa e a adesão das pessoas são fundamentais para que mais pessoas se imunizem e assim novas variantes do vírus sarscov-2 surjam. 

“O que faz surgir as variantes é o vírus se replicar em larga escala,. Existem regiões no mundo em que a taxa de cobertura da vacinação no mundo é menos de 5, 10%, como na África, em todas essas regiões o vírus está se replicando muito e as pessoas viajam de um lugar para o outro. Enquanto não tiver acesso a vacinação universal no mundo todo, teremos dificuldades localmente podendo surgir variantes até aqui na nossa região”, avaliou. 

O especialista finaliza enfatizando que a completar o esquema vacinal é um ato individual com impacto coletivo, uma vez que a imunização contribui para a proteção de toda a sociedade. 

“Esperamos que o maior número possível de pessoas opte por receber o esquema completo da vacina e os reforços da vacina. Porque tanto a vacina e reforço após de alguns meses diminuiu a proteção para uma nova infecção, como acontece no caso da gripe, precisamos do reforço para o esquema ficar completo e estabelecido. Precisamos defender o nosso programa de imunização e a vacinação em si”, concluiu.

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