Após publicação do Jornal Folha de São Paulo, nesta sexta-feira (2), de que lotes de vacinas AstraZeneca teriam sido aplicadas fora do prazo de validade, a Fiocruz esclarece que os lotes não foram produzidos pela Instituição.
No posicionamento da Fiocruz, ela afirma que parte dos lotes (com numeração inicial 4120Z) é referente aos quantitativos importados prontos do Instituto Serum, da Índia, chamada de Covishield, e entregues pela Fiocruz ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) em janeiro e fevereiro deste ano. Os demais lotes apontados foram, segundo a Fiocruz, fornecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).
“Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS, de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo Programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida”, afirma, em nota.