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vidaemquatrolinhasCom Sylvinho, o Corinthians vê uma luz no fim do túnel

Com Sylvinho, o Corinthians vê uma luz no fim do túnel

A principal missão corintiana em 2021 é reorganizar um clube deficitário e que peregrinou sem rumo na gestão do seu departamento de futebol.

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Sylvinho acompanha treino do Corinthians. (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

Antes que esbravejem pelo que foi escrito no título, não há margem para duvidar que o Corinthians pratica um futebol pobre, o que frustra os torcedores do clube que dominou a última década do futebol brasileiro. As quedas de rendimento de Gil e Jô, inclusive, simbolizam a derrocada. Há uma incompatibilidade entre o que, hoje, é visto dentro de campo e o passado comemorado pelos corintianos com o que outrora jogaram esses dois jogadores.

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Contudo, o alvinegro disputará um campeonato particular nessa temporada e ele não será vencido com gols.

A principal missão corintiana em 2021 é reorganizar um clube deficitário, que gastou o que não devia, e que peregrinou sem rumo na gestão do seu departamento de futebol. Depois de Tite, Fábio Carille foi a exceção para confirmar a regra de quem bateu cabeça entre Cristóvão Borges, Oswaldo de Oliveira, Jair Ventura, Tiago Nunes e Vagner Mancini nas escolhas para treinador. A equipe sub-23 foi outro equívoco que não rendeu frutos para o time profissional, tampouco gerou renda para o clube. Ou alguém viu Matheus Matias e Luidy marcando gols com a camisa do Corinthians?

Dessa forma, para o Campeonato Brasileiro desse ano, o principal título a ser conquistado pelo clube é passar pela competição com estabilidade, sem flertar frequentemente com a parte de baixo da tabela. Sylvinho parece capaz de cumprir com esse objetivo. 

O caminho para um Brasileirão de poucas emoções (sem drama, nem euforia) passa, em primeiro lugar, pela reorganização da defesa. Com Mancini, mesmo que o sistema com três zagueiros tenha ensaiado um bom desempenho, a partida contra o Palmeiras revelou a desconexão que havia nos movimentos realizados pelos defensores do time. Um problema do modelo de jogo do antigo treinador.

Agora, há uma evolução no comportamento defensivo da equipe, principalmente na proteção da grande área, quando o time se posiciona em seu próprio campo. Não é obra do acaso que os gols sofridos contra Atlético Goianiense, Palmeiras e Red Bull Bragantino tenham saído em jogadas de contra-ataque, com a defesa já exposta.

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No momento ofensivo, desde sempre, são individualidades de pouco talento ou sem inspiração. Entretanto, com Cantillo atuando como primeiro jogador de meio-campo, Gabriel e Roni posicionados mais à frente, acompanhados por Gustavo Silva pela direita, Matheus Vital pela esquerda e Luan cumprindo a função de falso 9, o Corinthians tem conseguido, ao menos, praticar uma posse de bola defensiva. Portanto, retém a bola consigo para que o adversário não consiga fazer o seu gol.

Talvez, se Fagner fosse autorizado a ser mais participativo no ataque, a produção ofensiva pelo lado direito poderia ser potencializada, em parceria com Gustavo Silva. 

De qualquer modo, com Sylvinho, há uma luz no fim do túnel. Se o Corinthians terminar o Brasileirão na atual posição que está na tabela de classificação (11º lugar), o treinador terá cumprido seu objetivo no ano. Com pulôver, ou sem pulôver. 

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