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vidaemquatrolinhasO fim da polarização entre futebol sul-americano e europeu

O fim da polarização entre futebol sul-americano e europeu

Por isso, antes de pensar no Chelsea, o Palmeiras encontrará, inevitavelmente, um adversário difícil para chegar até a final do campeonato

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Funes Mori é o artilheiro da equipe do Monterrey. (Foto: Divulgação/Twitter TheChampions)

 

Último clube de “El Turco” Mohamed, que assumiu o lugar de Cuca no comando técnico do Atlético Mineiro, o Monterrey atualmente é treinado por Javier Aguirre, que faz carreira no futebol espanhol, com passagens por Osasuna, Atlético de Madrid, Real Zaragoza, Espanyol e Leganés. Treinou também as seleções do México (em duas oportunidades), Japão e Egito. Com seu país, disputou os mundiais de 2002 e 2010. Foi ele quem conduziu o Monterrey ao título da Liga dos Campeões da CONCACAF em 2021.

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A base do time campeão continental foi mantida. Para reforçar o elenco, o clube contratou os meio-campistas Luis Romo e Rodolfo Pizarro, ambos com jogos pela seleção mexicana, que atuavam, respectivamente, por Cruz Azul e Inter Miami.

Na equipe, destaca-se o atacante Rogelio Funes Mori, argentino naturalizado mexicano de 30 anos, que está há sete temporadas no Monterrey e soma, em média, mais de 20 gols por ano. No sistema ofensivo também atua Maximiliano Meza, argentino convocado por Sampaoli para a Copa do Mundo de 2018 e vice-artilheiro da última Liga dos Campeões da CONCAF. O goleiro argentino Estebán Andrada, que jogou pelo Boca Juniors, o zagueiro mexicano Héctor Moreno, que disputou três Copas do Mundo e passou por AZ Alkmaar, Espanyol, PSV e Real Sociedad, e o volante paragio Ceslo Ortiz, também são dignos de menção.

No banco de reservas, o clube mexicano conta com duas figuras curiosas para reforçar o seu ataque. A primeira é Joel Campbell, atacante costarriquenho de 29 anos, revelado pelo Saprissa e contratado ainda menino pelo Arsenal. Após atuar por Real Betis, Olympiacos, Villarreal e Sporting, o jogador compõe o elenco do Monterrey após três temporadas jogando pelo Club León, também do México.

Além de Campbell, o centroavante holandês Vincent Janssen, goleador pelo AZ Alkmaar na temporada 2015/2016, com 32 gols anotados em 49 jogos, sendo artilheiro do campeonato nacional com 27 tentos, é outro suplente do Monterrey. O atacante desembarcou no México em 2019, após passagens pouco empolgantes por Tottenham e Fenerbahçe.

Contudo, para enfrentar o Palmeiras nas semifinais do Mundial, o Monterrey deve eliminar primeiro o Al Ahly, do Egito, de Pitso Mosimane, tricampeão da Liga dos Campeões da África e algoz do alviverde na última edição do torneio, quando ficou com a medalha de bronze.

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Por isso, antes de pensar no Chelsea, o Palmeiras encontrará, inevitavelmente, um adversário difícil para chegar até a final do campeonato. Inclusive, o próprio clube inglês pode não ter vida fácil, sobretudo, se nas semifinais jogar contra o Al Hilal, da Árabia Saudita, treinado pelo português Leonardo Jardim, campeão francês com o Mônaco de Mbappé, Falcão García e Bernardo Silva. No elenco do clube saudita, estão o volante colombiano Gustavo Cuéllar, ex-Flamengo, e os atacantes Odion Ighalo, nigeriano ex-Manchester United, Moussa Marega, malinense bicampeão português pelo Porto, André Carillo, peruano que está no clube há quatro temporadas, e o brasileiro Michael, recém-contratado após ser fundamental para o Flamengo em 2021.

No mundo globalizado, a fronteira da velha polarização entre futebol sul-americano e europeu foi rompida. Por isso, já não há mais qualquer eliminação precoce que possa ser entendida como um vexame.

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