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Brasil e MundoConheça praga incomum na mandiocultura para ficar de olho

Conheça praga incomum na mandiocultura para ficar de olho

Produtores de Campo Verde tiveram boa parte da plantação de mandioca desfolhada após ataque do inseto

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Produtores rurais tiveram suas plantações de mandioca totalmente desfolhadas por uma praga até então incomum na mandiocultura. A situação aconteceu em Campo Verde com Alexandre Silva e Odete do Bomdespacho.

“Em quinze dias, a parte aérea estava toda desfolhada. Somente descobrimos o que tinha causado, porque resolvemos checar à noite se encontrávamos alguma coisa e vimos os besouros”, explicou Odete, que produz mandioca junto ao esposo, há dois anos.

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A praga presente no mandiocal foi identificada por meio da ATeG (Assistência Técnica e Gerencial) do Senar-MT (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso). Trata-se de um besouro da subfamília Dynastinae.

O mesmo inseto também foi visto em uma plantação de pitaya, pelo técnico de campo credenciado ao Senar-MT, André Honorato. Segundo ele, estamos em época de revoada de insetos coleópteros, em que eles saem do subsolo em busca de alimentos. “Apesar da revoada ser comum nessa época de início das chuvas, essa é a primeira vez que tem ocorrência de coleópteros na cultura da mandioca”, afirmou.

Como prevenir praga na mandiocultura

O engenheiro agrônomo orienta os produtores que, para prevenir essa praga na mandiocultura, o ideal é evitar luminosidade perto das lavouras. “O recomendável é não ter luz perto das plantações, porque o inseto tem o hábito noturno e é atraído pela luminosidade. É possível até criar armadilhas luminosas para afastá-los da lavoura”, destacou.

Prejuízos causados pelo besouro no mandiocal

Diante do alerta em relação a essa praga incomum na mandiocultura, o técnico de campo do Senar-MT Cleonir Andrade recomenda que o produtor rural se atente para possíveis mudanças na lavoura, como a desfolha significativa na parte aérea do mandiocal.

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“Toda desfolha provoca atraso. Se formos pensar na variedade Camanducaia, que é de ciclo curto, vai ocasionar o atraso de colheita, assim como nesse caso de Campo Verde em que as plantas ainda estão no estágio inicial de crescimento”, explicou o especialista.

Caso o ataque ocorresse no estágio próximo à colheita, ainda afetaria a qualidade da raiz. Além disso, o alastramento dessa praga na mandiocultura também pode prejudicar o consumidor, já que pode acarretar na alta dos preços por conta da baixa oferta do produto.

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