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Brasileiras presas após troca de etiquetas de malas são soltas na Alemanha

Kátyna e a esposa, a médica veterinária Jeanne Paollin, estão há mais de um mês presas sob a acusação de tráfico internacional de drogas em um presídio feminino em Frankfurt, na Alemanha

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Kátyna e a esposa, a médica veterinária Jeanne Paollin, estão há mais de um mês presas sob a acusação de tráfico internacional de drogas em um presídio feminino em Frankfurt, na Alemanha. (Foto: Arquivo pessoal)
Kátyna e a esposa, a médica veterinária Jeanne Paollin, estão há mais de um mês presas sob a acusação de tráfico internacional de drogas em um presídio feminino em Frankfurt, na Alemanha. (Foto: Arquivo pessoal)

As duas goianas presas em Frankfurt depois de terem a identificação das malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, foram libertadas nesta terça-feira, 11, na Alemanha. A informação é do chefe do Gabinete de Relações Internacionais de Goiás, Giordano Souza. Ele recebeu a confirmação via WhatsApp da irmã de Kátyna Baía, Lorena Baía, que chegou hoje em Frankfurt.

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A personal trainer Kátyna, de 44 anos, e a veterinária Jeanne Paolini, de 40, foram presas no dia 5 de março, na Alemanha, acusadas de tráfico de drogas – as etiquetas com os nomes das duas foram colocadas em malas com cocaína. Na quinta-feira, 6, o Ministério da Justiça do Brasil encaminhou à Justiça alemã o inquérito policial e os vídeos que, segundo a Polícia Civil de Goiás, inocentavam as duas goianas.
 

A Operação Iraúna da PF que investiga o caso prendeu uma quadrilha suspeita de envolvimento na troca de etiquetas das malas das goianas. Seis funcionários foram detidos no dia 4 e uma mulher que presta serviço no aeroporto foi detida no último sábado, 8.

Kátyna e a esposa, a médica veterinária Jeanne Paollin, estão há mais de um mês presas sob a acusação de tráfico internacional de drogas em um presídio feminino em Frankfurt, na Alemanha.

Imagens mostram a troca de etiquetas

Kátyna e Jeanne chegaram a Frankfurt no dia 5 de março para iniciar 20 dias de férias pela Alemanha, Bélgica e República Tcheca. O programa Fantástico, da TV Globo, divulgou novos vídeos que mostram como foi feita a troca de etiquetas das malas das duas goianas no aeroporto em Guarulhos, no dia 4 de março.
 

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As imagens mostram Kátyna e Jeanne saindo de casa, em Goiânia, com uma mala rosa e outra preta. Vários vídeos mostram como dois funcionários do aeroporto identificam as duas malas, a rosa e preta, separam e, discretamente, retiram a etiqueta delas em uma área de segurança e de acesso restrito que é monitorada por várias câmeras.
 

Em outro vídeo, duas mulheres chegam ao aeroporto com duas malas de cores diferentes por volta das 20h30. Seriam as malas que continham os 40 quilos de cocaína, segundo a polícia. As duas vão até um guichê de companhia aérea após um sinal da única funcionária que está no local, deixam as malas e saem em seguida do aeroporto, sem embarcar para qualquer destino, como mostram as imagens obtidas pelo Fantástico. As duas malas são levadas para o mesmo veículo onde estão as bagagens de Kátyna e Jeanne.

Prisão

“Elas foram detidas no aeroporto separadamente, algemadas pelos pés e mãos, escoltadas por vários policiais e a única palavra que entendiam era cocaína”, contou nesta segunda ao Estadão a irmã de Kátyna Baía. Segundo Lorena, elas tentaram argumentar que aquelas não eram suas malas, pois tinham cores e pesos diferentes, mas os policiais só repetiam a palavra “cocaína”.
 

As duas, contou a irmã, tiveram as mãos raspadas para coleta de DNA, sem que tivessem dado autorização para isso. A bagagem de mão foi retida e elas ficaram sem os medicamentos e agasalhos. As duas foram levadas para celas separadas. Nesse local, que era frio e tinha as paredes escritas com fezes, elas ficaram três dias, nos quais lhes foram oferecidos apenas pão e água.

Depois, elas foram transferidas para o presídio feminino de Frankfurt, onde permanecem separadas e, segundo Lorena, convivem com mulheres condenadas por diversos crimes. “Ontem (domingo), na ligação feita do próprio presídio, Kátyna contou que ficou 16 horas na cela, que é desconfortável e fria, porque era feriado. Como não recebem visitas, tiveram que ficar nas celas”, relata Lorena.
 

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