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brasilemundoImobiliária é investigada por suspeita de golpe em donos de imóveis, em Mogi Guaçu

Imobiliária é investigada por suspeita de golpe em donos de imóveis, em Mogi Guaçu

Ao menos 50 pessoas dizem ser vítimas da corretora, que não teria repassado aluguéis

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Imobiliária é investigada por suposto golpe, em Mogi Guaçu (Foto: Reprodução EPTV)
Imobiliária é investigada por suposto golpe, em Mogi Guaçu (Foto: Reprodução EPTV)

Uma imobiliária de Mogi Guaçu está sendo investigada por um possível golpe aplicado em, ao menos, 50 proprietários e inquilinos de imóveis. As vítimas foram à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (28) para registrar um boletim de ocorrência por apropriação indébita de valores.

Entre os donos dos imóveis alugados pela CR Negócios Imobiliários, que funcionava no bairro Vila Paraíso, os relatos são de que a corretora responsável pela empresa não está repassando o aluguel desde janeiro, sem apresentar justificativas.

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Por outro lado, inquilinos dizem que não estão recebendo de volta, ao fim do contrato, os cheques cauções entregues como garantia no início do aluguel. Também estariam envolvidos casos em que o contrato de aluguel teria sido assinado sem o conhecimento do proprietário.

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A dona de casa Michele Souza disse que o sogro é dono de um imóvel e não está recebendo os aluguéis. A família ainda suspeita ter sido vítima de falsificação de contrato.

“Alugou a casa pela imobiliária, já para não ter problemas, e desde janeiro ele não recebe o aluguel. A imobiliária recebe, mas não repassa. A gente entrou em contato com o inquilino, e o inquilino não era o mesmo que a gente tinha feito o contrato. O inquilino que estava na casa saiu”, afirma.

O delegado responsável pelas investigações disse à EPTV Campinas que sete pessoas registraram boletim de ocorrência pelo crime de apropriação indébita, mas que outras vítimas ainda devem ser ouvidas para registros de possíveis crimes de falsidade ideológica e estelionato.

Já o delegado regional do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Carlos Sioto, afirmou que o conselho não tinha conhecimento das denúncias e que também vai apurar o caso.

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