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Brasil e MundoUniversidade Estadual Paulista expulsa quatro por trote violento

Universidade Estadual Paulista expulsa quatro por trote violento

Vítima chegou a ficar em coma, em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva); Polícia Civil também investiga o caso

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Com informações da Agência Estado

Quatro alunos da Faculdade de Faculdade de Engenharia e Ciências da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Guaratinguetá (SP) foram expulsos por prática de trote violento contra uma universitária de 21 anos. A estudante chegou a ficar internada em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em coma.

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Outros quatro alunos foram suspensos por 120 dias e um nono participante do trote recebeu suspensão de 45 dias. A Polícia Civil também investiga o caso. Os nomes dos estudantes não foram divulgados, o que impossibilitou o contato com suas defesas.

Entenda o caso

O trote aconteceu em julho de 2023, mas a comunicação das punições dos envolvidos foi feita no último dia 2, através de rede social oficial da instituição, após o encerramento do processo administrativo que apurou o caso. A expulsão dos quatro alunos foi formalizada por meio de publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo, já que se trata de instituição pública.

Segundo a nota divulgada pela faculdade em sua página no Instagram, as apurações de âmbito administrativo se detiveram em duas repúblicas, uma em que o trote teve início e outra onde teve “seu gravíssimo desfecho”. Quatro comissões adicionais serão instituídas para apurar o ocorrido em outras repúblicas citadas em denúncia registrada na Ouvidoria Geral.

Conforme a instituição, no âmbito policial, um inquérito apura o crime de lesão corporal de natureza grave atribuída a sete alunos que teriam participado do trote. Atendendo a pedido do 2º Distrito Policial de Guaratinguetá, onde o caso é apurado, a Unesp repassou à investigação as fichas contendo qualificação e fotos dos sete alunos. “Cumpre-nos ainda ressaltar que o processo policial é totalmente distinto do nosso processo disciplinar, de tal modo que suas sentenças, efeitos e decisões são independentes”, disse.

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Dos sete acusados, cinco foram indiciados e o caso segue em apuração, de acordo com a Polícia Civil. A faculdade informou que serão criadas campanhas permanentes de conscientização e combate ao trote e um memorial de vítimas do trote, “ações essas que devem ficar a cargo da Comissão Local de Direitos Humanos”.

Como aconteceu o trote

O trote aconteceu no dia 4 de julho, quando a aluna do curso de Engenharia Civil foi obrigada a cumprir um elenco de obrigações impostas pelos veteranos, em suas repúblicas. Entre as tarefas estava fazer algumas séries de flexões e, quando não cumpridas integralmente, ela era obrigada a consumir bebidas alcoólicas, misturadas com mostarda, sal, vinagre e pimenta.

A jovem passou mal, foi levada de ambulância a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), de onde foi transferida para a Santa Casa de Guaratinguetá. A estudante chegou a ser entubada devido ao estado grave. Após cinco dias de internação, quatro em UTI, ela recebeu alta, deixou a universidade e denunciou a violência.

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