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Pandemia altera a cadeia de produção de moda e a sua relação de consumo

Mudanças no comportamento do consumidor refletiram nos calendários de lançamentos de tendências internacionais e continuarão a pautar as demandas do setor daqui para frente

Divulgação: ACIC

O ano de 2020 foi repleto de incertezas e mudanças comportamentais. A fim de conter a disseminação do coronavírus, eventos foram cancelados em todo o mundo. Comércios considerados não essenciais tiveram o seu funcionamento restrito ao ambiente online ou puderam abrir com redução de capacidade e de horário. As pessoas, por sua vez, passaram a ficar mais em casa. Em meio a este cenário que parecia extraído da canção “O dia em que a Terra parou”, do Raul Seixas, um dos setores mais afetados foi o da moda.

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De acordo com a plataforma The Business of Fashion, uma das principais autoridades sobre o mundo da moda, esta indústria não passava por turbulências tão extremas, em tão curto espaço de tempo, desde a Segunda Guerra Mundial. No início da pandemia, o setor registrou queda de aproximadamente 78% nas vendas, segundo uma pesquisa da consultoria Consumoteca.

Habituadas a um mercado no qual os consumidores compravam quando havia um motivo, fosse uma liquidação, um evento ou apenas por necessidade, para trabalhar, as marcas precisaram transformar e reestruturar profundamente toda a sua cadeia de produção e de relação com aquele cliente que “não saiu para o trabalho pois sabia que o patrão também não estava lá”, num movimento denominado “Moda em Rede”.

Os calendários de criação e de produção, ditados pelas tendências europeias, foram mundialmente afetados e, até mesmo grifes consagradas, como Saint Laurent, Michael Kors e Chloé se afastaram das semanas de moda para desenvolver suas coleções a partir de um calendário próprio. Ou seja, uma reviravolta no mundo da moda.  

Divulgação: ACIC

No Brasil não foi diferente. Logo depois da decretação da pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março de 2020, a Associação Brasileira de Estilistas (ABEST) sugeriu mudanças no calendário do varejo nacional. O lançamento da coleção Verão seria, então, a partir da segunda quinzena de junho até 10 de julho, a de Inverno na segunda quinzena de novembro, enquanto as liquidações de inverno em agosto de 2020 e as de Verão em fevereiro de 2021. A partir deste ano, a ABEST propõe Verão em maio e Inverno em novembro, com as liquidações nos mesmos meses, fevereiro e agosto. 

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Entre os shoppers, conceitos como genderless (moda sem gênero), sportwear (roupa esportiva), loungewear (roupa de lazer), moda comfy (que, como o nome já diz, privilegia o conforto), além dos artigos confeccionados em tecidos antivirais ganharam notoriedade logo no início do período de isolamente social. Na C&A, a procura por peças loungewear e comfy cresceu em média 1.000% no início da pandemia. Marcas como J. Boggo, Vicunha, Oriba e Dalila apostaram rapidamente em peças com tecnologias antivirais e, um levantamento do Google mostrou que as buscas por vestuário esportivo aumentaram 73% no último ano.

Passado mais de um ano desde o anúncio da pandemia, a pergunta é: para onde caminhará a moda? Um estudo da Global Data aponta que 88% dos consumidores pretendem continuar a adotar ao menos um hábito adquirido no período, mesmo depois que tudo passar. Entre estes hábitos estão principalmente os ligados ao meio ambiente e à questão econômica, evidenciando que o consumo consciente, com preferência por marcas que agregam valores e pensam no coletivo, veio para ficar.

Conforme a pesquisa da Consumoteca, 53% das pessoas apreciam influenciadores que mostram como combinar roupas que já têm no armário e que apresentam conteúdos sobre a cadeia de produção dos produtos. Outro dado revela que ao menos 45% das pessoas continuarão a usar roupas mais básicas no cotidiano, no pós-pandemia.

Básico, preocupado com a saúde e com a qualidade de vida e consciente sim, descuidado não. Para o consumidor, a aparência ainda é um dos indicativos de bem-estar, ao lado de saúde, forma física, sono, nutrição e mindfulness, de acordo com um estudo da Mckinsey. 

Divulgação: ACIC

O levantamento “Tendências de fashion e beleza – As aparências de uma vida indoor” divulgado em julho deste ano pelo Google International Data traça um panorama destas principais mudanças nos hábitos de consumo durante a pandemia e aponta três insights para o mercado de moda e também de beleza. Entre os entrevistados, 76% afirmaram gostar de se sentir mais bonitos e bem-cuidados, 33% desejam se vestir de forma mais confortável e 92% responderam que continuaram com as rotinas de beleza no último ano.

No Brasil, três em cada quatro shoppers optam pelo comércio eletrônico para comprar produtos de moda e beleza e, de maneira geral, 88% pesquisam online antes de comprar.

O mesmo estudo aponta os 3Cs para as marcas de moda e beleza: 

1 – Consumidor. A sacada é entregar experiência e não apenas produto.
2 – Conteúdo. É necessário fazer parte da jornada de consumo de conteúdos de moda e beleza.
3 – Cadeia.
Investir em inovação para atender às antigas e às novas demandas dos consumidores.

Evento de empreendedorismo 

Para saber mais sobre comportamentos do consumidor e tendências dos diferentes setores econômicos, garanta a sua participação na Semana de Negócios e Empreendedorismo (SNE) 2021. O evento, no formato online, será realizado nos dias 26, 27 e 28 de outubro – mês em que se comemora o Dia do Empreendedor (5) – e visa à atualização dos empreendedores, por meio de palestras e workshops. As inscrições estão abertas e podem ser feitas gratuitamente no site do evento.

Serviço: 

SNE 2021 – Semana de negócios e empreendedorismo – A trilha de conteúdos que irá mover pessoas e organizações 

Quando: 26/10/2021 a 27/10/2021, das 14h às 18h e 28/10/2021 das 19h às 21h
Onde: 100% online
Quanto: gratuito   
Inscrições: https://semanane.com.br/?utm_source=conteudo_g1&utm_medium=conteudo_g1&utm_id=G1

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