O momento atual exige que sejamos autônomos e isso pressupõe a busca pelo autoconhecimento. Não podemos dar marcha à ré no curso da vida, mas, aos poucos, começamos a lidar com o tão esperado retorno de um convívio mais presencial. Embora a relação com o mundo remoto tenha sido inevitável, atrás das telas encontram-se pessoas interagindo entre si e com tudo o que as cerca. Para além daquilo que desejamos e conquistamos, o ato de viver mostra que nossos corpos são atravessados por diferentes sensações.
Estar vivo é experimentar uma espécie de alegria que oscila entre prazer e angústia, coragem e medo, resiliência e insatisfação. Mais ainda, é ter a consciência de que nossas atitudes são moldadas por valores culturais, mas também pela natureza. Somos parte dela. Afinal de contas, qual expressão tem sido mais pronunciada nas últimas décadas senão “meio-ambiente”? Mesmo assim, alimentamos a ilusão de que a natureza está sob nosso domínio contrariando as civilizações mais antigas que não pactuavam com esse pensamento.
Técnicas milenares, como as práticas de Meditação, exercitam o autocontrole da mente. A sabedoria ancestral trabalha com a máxima do “conhece a ti mesmo”. Para os antigos, saúde é a capacidade de promover o equilíbrio entre o que habita nossos corpos e aquilo que está ao redor deles. A Meditação é um universo amplo e fascinante. A própria medicina reconhece a eficácia dessa prática que converge para um interesse comum: a cura. Neste mês de abril, comemoramos o Dia Mundial da Saúde e essas reflexões são um convite àqueles que desejam saber mais sobre o tema. Sigamos juntos!