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coronavirusCampinas reduz para 4 meses intervalo para dose de reforço contra covid-19

Campinas reduz para 4 meses intervalo para dose de reforço contra covid-19

Mais cedo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a redução de cinco para quatro meses no intervalo da dose de reforço da Coronavac, da Astrazeneca e da Pfizer

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Movimento de consumidores na Rua 13 de Maio em Campinas. (Foto: Luciano Claudino/Código19)

A Prefeitura de Campinas irá reduzir de cinco para quatro meses o intervalo da dose adicional da vacina contra a covid-19. A medida segue o anúncio do governo do Estado de São Paulo que mais cedo divulgou a antecipação da dose extra, também conhecida como 3ª dose, devido ao surgimento da variante ômicron e a proximidade com as festas de fim de ano.

Em nota a secretaria de Saúde informou que nos próximos dias estará disponível o agendamento da dose adicional com a redução no intervalo. A nota ainda informa que as mudanças no sistema serão iniciadas nesta quinta-feira (2), e serão concluídas em breve. 
 
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Mais cedo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a redução de cinco meses para quatro meses no intervalo da dose de reforço contra covid-19 para os imunizantes da Coronavac, Astrazeneca e Pfizer. Segundo o governo, a medida leva em consideração o cenário epidemiológico mundial. 
 
Além do cenário epidemiológico ao redor do mundo, a medida levou em consideração que São Paulo é porta de entrada, via portos e aeroportos, de pessoas de todo o mundo e o Brasil ainda não tem a obrigatoriedade da apresentação de comprovante de esquema vacinal completo para os viajantes.

“Decidimos reduzir de cinco para quatro meses o intervalo da dose adicional de vacina. SP é porta de entrada do Brasil e o País infelizmente não exige esquema vacinal completo dos viajantes. A medida é válida para quem já tomou as duas doses da Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer.” informou o governador no Twitter.  
 
Nesta semana, SP também confirmou três casos da variante ômicron, que também já havia sido diagnosticada em diversos países, podendo impactar no cenário epidemiológico mundial. 
 
“O estado tem hoje condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos. Vale ressaltar também a necessidade de quem não tomou ainda a segunda dose, retorne aos postos de saúde para se imunizar”, destacou o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

 
E A JANSSEN?

As pessoas que tomaram o imunizante de dose única da Janssen poderão tomar a dose adicional do mesmo imunizante com intervalo a partir de dois meses. No entanto, a vacina da Janssen está em falta no Estado de São Paulo.

A medida foi uma recomendação do Comitê Científico, grupo de médicos que orienta o governador e levou em consideração que São Paulo é ponto de entrada de pessoas do exterior. Recentemente, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, se opôs à recomendação da Anvisa de solicitar comprovante de vacinas para viajantes estrangeiros.

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A decisão ocorre após São Paulo registrar três casos da nova variante ômicron. (COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA ESTADO)

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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