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coronavirusCampinas retoma aulas presenciais na rede pública e privada

Campinas retoma aulas presenciais na rede pública e privada

No Estado e na rede privada, as aulas voltam no dia 19; na rede municipal o retorno está programado para o dia 26

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Aulas estão suspensas por decreto municipal (Foto: Denny Cesare/ Código 19) 

A Prefeitura de Campinas anunciou, na tarde desta sexta-feira (9), que as aulas presenciais em Campinas irão retornar a partir do próximo dia 19 na rede estadual e na rede privada de ensino. Já, a rede municipal – ensino fundamental – irá retornar as atividades presenciais, uma semana depois, a partir do dia 26 de abril.

Ainda segundo a Administração, o ensino superior vai continuar com aulas presenciais suspensas. A exceção fica por conta de aulas relacionadas aos cursos de saúde, que podem ocorrer normalmente.

Na educação infantil, a previsão da Secretaria de Educação de Campinas é que as atividades presenciais retornem no dia 3 de maio.

A autorização de ensino presencial é de 35% na capacidade de ocupação das escolas.

O anúncio foi feito logo após o governo estadual determinar que todo o estado de São Paulo volte a seguir as regras da fase vermelha do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena.
 
“As unidades escolares só podem receber até 35% dos alunos matriculados enquanto estivermos na fase vermelha ou laranja. A partir do momento em que a cidade evoluir para a fase amarela, as escolas poderão receber 50% dos estudantes matriculados”, explicou o secretario de Educação, José Tadeu Jorge.

MUDANÇA  

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Em fevereiro, a Prefeitura de Campinas tinha citado que aulas da rede municipal na cidade poderiam ser retomadas enquanto a cidade estivesse na fase amarela do Plano São Paulo ou na fase verde – o que não ocorreu ainda nesse ano.  

As aulas presenciais na rede municipal estão suspensas desde março de 2020, por causa da pandemia de coronavírus e agora serão retomadas com regras, como redução de horário e revezamento de turmas, para garantir o distanciamento social, e rigorosos protocolos sanitários, seguindo orientação das autoridades de saúde, segundo a pasta  (leia mais abaixo).

HISTÓRICO 

A suspensão das aulas presenciais tanto na rede pública (Estado) como privada (rede particular) foi tomada no dia 3 de março por decisão municipal. O motivo foi a piora na pandemia em Campinas.

Nas escolas estaduais e particulares as aulas presenciais chegaram a começar de maneira gradual no início do ano – durante a fase laranja do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena, mas foram suspensas pelo decreto municipal – que foi mais duro do que o decreto do Estado.

COMO SERÁ

Quando as aulas voltarem, a Secretaria de Educação tem um cronograma que prevê um retorno híbrido, com aulas presenciais e por meio da plataforma digital. Retornam todas as turmas da pré-escola, Ensino Fundamental, EJA (Educação de Jovens e Adultos), Qualificação Profissional e Profissionalizante.

Em virtude da constante necessidade de higienização de todos os espaços das escolas, o que inclui maçanetas das portas e carteiras, por exemplo, o período de aula será de três horas diárias. Antes da pandemia eram cinco. Nos dois turnos serão oferecidas duas refeições (café da manhã e almoço ou almoço e café da tarde).

Cada aluno receberá um kit contendo quatro máscaras não descartáveis e um vidro individual de álcool gel. Os professores além das máscaras também contarão com protetor facial (face shield). 
 
“Essas primeiras semanas servirão também para a conscientização da comunidade escolar. Estamos vivenciando uma situação inédita e a pandemia ainda está em curso. É uma oportunidade de as crianças também aprenderem conceitos”, argumentou Tadeu Jorge.

As carteiras e os lugares nos refeitórios serão disponibilizados com um distanciamento de 1,5 metro. Totens com álcool gel serão distribuídos em pontos estratégicos das escolas.

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Luciana Félix
Luciana Félixhttps://www.acidadeon.com/campinas/
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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