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coronavirusJustiça decide pelo afastamento de 185 servidores da Educação de Campinas

Justiça decide pelo afastamento de 185 servidores da Educação de Campinas

Decisão em 2ª instância decidiu por afastamento de trabalho presencial de servidores de grupo de risco de covid-19 e que ainda não completaram o ciclo vacinal; entenda o caso

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Volta às aulas na rede municipal (Foto: Eduardo Lopes/PMC)

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O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região decidiu nesta segunda-feira (9), em 2ª instância, pelo afastamento de 185 servidores da Educação municipal de Campinas que estão em grupo de risco da covid-19 e ainda não completaram o ciclo vacinal.  

No dia 28 de julho, uma decisão anterior havia negado o pedido do MPT (Ministério Público do Trabalho). No entanto, o órgão entrou com um mandado de segurança em 2ª instância e teve o pedido liminar deferido parcialmente. A decisão de hoje é do juiz relator José Antonio Gomes de Oliveira.

Segundo ele, os servidores do grupo de risco devem ser afastados “sem prejuízo da remuneração, até 14 dias após terem tomado a 2ª dose da vacina contra covid-19, sob pena de multa diária de R$ 30 mil”.

Estão neste grupo aqueles que possuem:

– cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de
arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada);

– pneumopatias graves ou descompensadas (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC);   
 
– imunodeprimidos;

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– doentes renais crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); diabéticos, conforme juízo clínico;

– bem como dos trabalhadores em tratamento de câncer

– aqueles que fazem uso de medicamentos imunodepressores e quimioterápicos

– ainda não possuem o esquema vacinal completo.

ENTENDA O CASO

Em maio desse ano, a instituição determinou que o Município de Campinas afastasse do trabalho presencial servidores da educação que possuam comorbidades até que todos estes trabalhadores sejam completamente imunizados.

O município pediu a reconsideração e, desde então, o MPT vem buscando identificar esses profissionais vacinados e em quais condições esses trabalhadores estão exercendo suas funções (presencial ou remoto), bem como as datas de vacinação.

Com a estimativa da imunização integral de mais de 90% do quadro de profissionais que possuem comorbidades, o MPT pediu o afastamento de 185 profissionais que pertencem ao grupo de risco da covid-19 e que terão seu esquema vacinal completo até o fim de setembro.

OUTRO LADO

Procurada, a Prefeitura de Campinas informou que “ainda não foi citada sobre a decisão”.

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