O toque de recolher, que entrou em vigor em Campinas no dia 18 de março e tem como objetivo restringir a circulação de pessoas entre 20h e 5h à somente atividades essenciais, já abordou, até 30 de março, 4.869 veículos e 7.899 pessoas foram orientadas sobre as medidas sanitárias contra a covid-19.
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Neste mesmo período, a fiscalização já visitou 1.004 estabelecimentos comerciais, que resultou em 211 fechados e 68 lacrados por descumprimento das regras da Fase Emergencial, que vale até o dia 11 de abril.
As operações consistem na implantação de bloqueios em vias de maior movimento na cidade e tem o caráter educativo e de orientação. As blitzes são feitas pela Guarda Municipal, em parceria com as polícias civil e militar.
Durante as barreiras, os veículos são abordados e os ocupantes questionados sobre o motivo pelo qual estão na rua. As pessoas são orientadas a voltar para casa se estiverem na rua por uma razão que não seja emergencial. Não há multa ou punição.
BARREIRA SANITÁRIA
Implantadas em 26 de março, as barreiras sanitárias também continuam em Campinas até o dia 4 de abril. Nessa terça-feira, 30, foram abordados 120 veículos pelos guardas municipais, totalizando, em cinco dias, 1.213 automóveis.
Os bloqueios são realizados diariamente pela Guarda Municipal, com o apoio da Polícia Civil e da Emdec. As pessoas paradas nas barreiras são questionadas sobre a necessidade do deslocamento e, se não for em caso emergencial, elas são orientadas a voltar para casa, evitando assim que passem por Campinas.
O objetivo é restringir a circulação de pessoas de outras cidades. As barreiras sanitárias foram montadas em comum acordo com as 20 prefeituras dos municípios que fazem parte da Região Metropolitana de Campinas.