A Prefeitura de Campinas abordou, nos 18 primeiros dias de fiscalização do toque de recolher, cerca de 63 pessoas por hora durante as nove horas de abordagens diárias. O balanço foi divulgado pela Administração na tarde desta segunda-feira (5).
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A operação começou dia 18 de março e tem como objetivo restringir a circulação de pessoas entre 20h e 5h somente para serviços essenciais.
De acordo com a Administração, neste período, foram abordadas 10.261 pessoas nas barreiras da Prefeitura – uma média de 63,3 pessoas por hora.
Além disso, a força-tarefa municipal informou que 9.132 carros foram abordados durante os primeiros 18 dias de toque de recolher em Campinas.
Entre 18 de março e 5 de abril, a fiscalização visitou 1.314 estabelecimentos comerciais, sendo que destes 239 foram fechados e 70 lacrados por descumprimento do decreto da Fase Emergencial.
FASE EMERGENCIAL
Atualmente, Campinas encontra-se na fase emergencial do Plano São Paulo, ao menos até o dia 11 de abril, com a restrição de várias atividades e a orientação de que as pessoas só saiam de casa para o que for essencial. O objetivo é evitar aglomerações e a disseminação do coronavírus.
COMO É?
As operações consistem na implantação de bloqueios em vias de maior movimento na cidade e têm o caráter educativo e de orientação. As blitzes são feitas diariamente pela Guarda Municipal, em parceria com as polícias Civil e Militar e devem ocorrer até 11 de abril, conforme decreto da Fase Emergencial em Campinas.
Durante as barreiras, os veículos são abordados e os ocupantes questionados sobre o motivo pelo qual estão na rua. As pessoas são orientadas a voltar para casa se estiverem na rua por uma razão que não seja emergencial. Não há multa ou punição.