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coronavirusToque de recolher dispersa 1,2 mil pessoas em aglomerações em Campinas

Toque de recolher dispersa 1,2 mil pessoas em aglomerações em Campinas

No total da operação, 195 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados; nas barreiras do toque de recolher 291 veículos foram abordados

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Operação será durante o feriado prolongado (Foto: Divulgação/GM) 

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A operação que ampliou a fiscalização durante o toque de recolher noturno contra aglomerações e festas clandestinas dispersou cerca de 1,2 mil pessoas que se aglomeravam em ruas próximas a bares em vários bairros de Campinas.

A ação ocorreu entre a noite de quarta-feira (2) e a madrugada desta quinta-feira (3). A operação ocorrerá durante o feriado prolongado de Corpus Christi entre 21h e 5h.

Atualmente, Campinas segue as regras da fase de transição do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena, que permite o funcionamento de comércio, serviços e estabelecimentos até as 21h, com capacidade de atendimento de até 40%.

Vale ainda lembrar que bares ainda não estão liberados para terem atendimento presencial na fase de transição, apenas os que possuem o CNPJ de bar e restaurantes. Com isso – e também a preocupação de que aglomerações podem levar a um pico de casos de covid – a GM (Guarda Municipal) vai adotar uma fiscalização maior e voltada em regiões com concentração de bares.

COMO FOI

Em três vias uma no Parque Oziel e duas no Jardim Campo Belo os agentes foram hostilizados e dispersaram a multidão com uso de gás de pimenta e granadas de fumaça.

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À medida que GM chegou aos locais, proprietários de estabelecimentos fecharam o comércio onde havia aglomerações nas proximidades. No total da operação, 195 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados. Nas barreiras do toque de recolher 291 veículos foram abordados e 400 pessoas orientadas.

Doze estabelecimentos fecharam as portas enquanto a GM dispersava as aglomerações nas proximidades. As operações ocorreram no Cambuí, Jardim das Palmeiras, Recanto do Sol, Taquaral, Parque Valença, Parque Universitário, Campo Belo e Parque das Universidades.

No Jardim Campo Belo, a GM foi recebida com pedras na rua Jerônimo Mendonça, onde 400 pessoas se aglomeravam em um pancadão. No mesmo bairro, na Rodovia Miguel Melhado, cerca de 200 pessoas foram dispersadas e no Parque das Universidades outras 150 pessoas.

No Cambuí, dois estabelecimentos fecharam as portas na Rua Maria Monteiro enquanto a GM fazia a dispersão de cerca de 400 pessoas nas proximidades. 

MULTAS

Em maio, Campinas publicou uma lei com novas regras e multas para proprietários ou frequentadores de festas clandestinas durante a pandemia de covid-19. O texto estipula multa de até R$ 18,9 mil para envolvidos em festas clandestinas.

É considerada festa clandestina qualquer evento de entretenimento não autorizado pela Prefeitura de Campinas e no qual haja cobrança pela participação ou comercialização de bebidas ou alimentos.

Os infratores, sejam eles organizadores ou proprietários/possuidores de imóvel cedido para a promoção de festa com finalidade comercial, terão que pagar multa de 5 mil UFICs (Unidade Fiscal de Campinas) – cerca de R$ 18,9 mil, em valores atuais. Já os participantes do evento identificados ou flagrados no local poderão ser multados em 300 UFICs o equivalente a R$ 1.136,58.

Até então, a punição com relação às festas clandestinas em chácaras ou locais alugados, determinava multa de R$ 6.061,76 (1.600 UFICs) na cidade.

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