O uso de máscaras continua obrigatório no transporte em Campinas, segundo o decreto municipal publicado neste mês. Diferente da regra válida no estado de São Paulo, na cidade o uso foi mantido desde o dia 19 de março.
Isso porquê Campinas, assim como as cidades paulistas, podem manter medidas mais restritivas na pandemia de covid-19. Confira onde é obrigatório:
– transporte coletivo de passageiros, públicos e privados
– táxi
– transporte por aplicativos, como Uber e 99 pop
– Respectivos locais de acesso, embarque e desembarque
– elevadores
– escolas dos ensinos infantil, fundamental e médio da rede pública e privada
NO ESTADO DE SÃO PAULO
Já no Estado de São Paulo, o decreto assinado pelo governador João Doria (PSDB) mantém a obrigatoriedade do uso de máscara facial apenas em “locais destinados à prestação de serviços de saúde” e “meios de transporte coletivo de passageiros e respectivos locais de acesso, embarque e desembarque”.
Sobre a situação, a secretaria de Estado da Saúde confirmou que táxis e serviços de transporte por aplicativo não estão contemplados no decreto e têm o uso de máscara facultativo. Ou seja, a obrigação ou não depende das diretrizes de cada empresa e motorista.
No entanto, em Campinas, ela foi mantida.
ONDE MAIS É OBRIGATÓRIO?
Além destes locais, Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs), os chamados asilos, também mantiveram o uso obrigatório de máscaras, tanto para trabalhadores como visitantes.
Pessoas com sintomas gripais também devem usar o item de proteção facial de forma obrigatória.
AMBIENTES DE SAÚDE
Ambientes de saúde também devem manter o uso obrigatório. Confira:
– hospitais
– ambulatórios
– unidades de pronto atendimento
– centros de saúde
– laboratórios clínicos
– clínicas médicas
– odontológicas
– fisioterápicas
A LIBERAÇÃO
A liberação estadual de uso de máscaras em locais fechados ocorreu no dia 17 de março. Em Campinas, a Prefeitura anunciou no dia seguinte que o uso será obrigatório em alguns locais ainda, incluindo em escolas por conta da baixa adesão vacinal.
“Nossas decisões sempre foram baseadas nos números epidemiológicos, mesmo quando fizemos o oposto do estado. Por isso nós resolvemos acabar com o uso obrigatório de máscaras”, disse o prefeito da cidade, Dário Saadi (Republicanos), na época.