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CotidianoAtividade física e jejum aumentam resistência à covid-19, indica pesquisa da Unicamp

Atividade física e jejum aumentam resistência à covid-19, indica pesquisa da Unicamp

Pesquisadores da Unicamp, em Campinas, identificam lugar preferido do coronavírus no corpo humano e apontam quais hábitos podem ser usadas contra a doença

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Estudo foi liderado por professora do Instituto de Biologia da Unicamp, em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
Estudo foi liderado por professora do Instituto de Biologia da Unicamp, em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

Uma pesquisa feita por especialistas da Unicamp, em Campinas, mostra que pessoas que praticam atividades físicas e costumam ter períodos de jejum desenvolvem a covid-19 com menos intensidade. A explicação está na presença de partículas do corpo humano que deixam de reservar “lixo” toda vez que o organismo percebe a presença de nutrientes para produzir proteínas.

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O trabalho foi liderado pelo professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Tecidual do IB (Instituto de Biologia) da Unicamp, Henrique Marques de Souza, que diz que a descoberta aconteceu após especialistas notarem onde o coronavírus se “escondia”. O estudo começou no auge da pandemia após análises sobre o RNA, que reúne informações sobre a produção de proteínas.

“Nós conseguimos detectar os vírus nas células e vimos que os vírus estavam localizados nos compartimentos das células que nós chamamos de organelas e que são conhecidos por serem ‘cestos de reciclagem’ das células. E aí a gente ficou sem entender. Como é que um vírus tão bem sucedido e que causou tantos danos pode usar uma organela, que é uma ‘cestinho de lixo’?”, comenta.

Em resumo, a descoberta explica como o corpo saudável, acostumado com a prática de esportes e períodos frequentes de jejum, consegue detectar, combater e eliminar os pedaços de partículas do vírus – entenda e veja os detalhes abaixo.

 

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‘CESTOS DE RECICLAGEM’

Segundo o estudo, quando alimentos como carne, frango e peixe são consumidos, parte das proteínas é levada até as células. A partir daí, o metabolismo ativa uma via chamada MTor, que “avisa” que a célula pode produzir proteína. Quando há falta de proteínas novas, porém, o sistema se reduz e a célula ativa um mecanismo de reserva e quebra proteínas velhas.

É justamente nessa última etapa que os chamados “cestos de reciclagem” aparecem. São neles que os pedacinhos de proteína velha são liberados para manter o organismo forte. Ou seja, quando o corpo percebe a falta do aminoácido dos alimentos por conta de períodos de jejum ou da prática de esportes, por exemplo, ele faz uso de uma “reciclagem” para garantir a nutrição.

E O VÍRUS?

Conforme Henrique Marques de Souza, a exemplo dos pedaços das proteínas que já estavam nos “cestos” e são liberados no sangue, os vírus também acabam na corrente sanguínea, já que também estavam alojadas no organismo.

“O trabalho sugere que o vírus vai entrar no ‘cestinho de lixo’ e vai ser degradado. Então, não vão se formar novas partículas virais e os pedaços de partículas virais que vão ser formados e degradados, vão ser jogados pra fora da célula e o sistema imunológico vai reconhecer e criar anticorpos”, conta o professor responsável pelo estudo no IB da Unicamp, Henrique Marques.  

CONCLUSÃO

A partir desta constatação, o que pode ser usado na prática? Os pesquisadores alertam que é fundamental fazer novos estudos sobre comportamento, mas a descoberta sugere que a prática de exercícios e do jejum que ativam o processo de reciclagem nas células podem ser aliados no combate aos efeitos da covid-19.

 

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