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CotidianoCampinas deixa parques e bosques fechados até fevereiro; reabertura depende de ‘reavaliação’

Campinas deixa parques e bosques fechados até fevereiro; reabertura depende de ‘reavaliação’

Parques e bosques da cidade foram fechados desde a morte de uma criança após queda de árvore no Taquaral

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Parques estão fechados desde a morte de uma menina de 7 anos na Lagoa do Taquaral (Foto: Denny Cesare/Código19)
Parques estão fechados desde a morte de uma menina de 7 anos na Lagoa do Taquaral (Foto: Denny Cesare/Código19)

A Prefeitura de Campinas informou nesta sexta-feira (27) que os 25 parques e bosques de Campinas, incluindo a Lagoa do Taquaral e o Bosque dos Jequitibás, permanecerão fechados até o dia 3 de fevereiro “quando será feita uma reavaliação da medida”.

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O fechamento foi determinado na última terça-feira (24) após a morte de uma criança de 7 anos, atingida por uma árvore que caiu na Lagoa do Taquaral, principal ponto turístico da cidade. Até então, o fechamento era citado “por tempo indeterminado”

De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, a decisão se mantém necessária por causa dos altos índices pluviométricos ocorridos desde o dia 17 de janeiro e a previsão de mais chuvas para este sábado e domingo, 28 e 29 de janeiro. Segundo o Cepagri, há chances de novos temporais e chuvas volumosas no fim de semana (leia mais aqui).

“A grande quantidade de chuvas propicia a saturação absoluta do solo (fica cheio de água) em parques com fragmentos florestais”, explicou o secretário.

Segundo a Prefeitura, o desde o início de janeiro, o acumulado de chuvas ultrapassa os 500 mm na cidade.

 

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MEDIDAS

Nessa semana, o secretário informou que solicitou ao governo estadual a análise de cerca de 2 mil eucaliptos na Lagoa do Taquaral. Segundo Paulella, as árvores são protegidas por leis ambientais e, a partir da análise do IPA, é que as medidas serão tomadas em relação ao fragmento de eucaliptos, com o principal objetivo de garantir a segurança no parque.

O secretário também indicou que a Prefeitura estuda adotar restrições nos parques em dias de chuva forte, quando chuvas acumularem 80 milímetros no intervalo de 72 horas

Conforme Paulella, o solo fica saturado quando o acúmulo passa desse volume em três dias. “Quando atingir isso, os parques serão fechados. Provavelmente, será uma rotina”, afirmou.

INVENTÁRIO

Após a tragédia, o pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Ivan André Alvarez, indicou a urgente necessidade de um inventário arbóreo na cidade (leia mais aqui). Por sua vez, o secretário indicou que a Prefeitura já iniciou inventário das árvores dos parques, e prevê terminar os estudos em cerca de um mês. 

TRAGÉDIAS

A queda da árvore na Lagoa do Taquaral aconteceu na última terça-feira (24) por volta de 9h30, na área próximo aos pedalinhos, no portão 1 da Lagoa do Taquaral. O eucalipto despencou e ficou atravessado sob a pista de caminhada internada.

No momento do acidente, um grupo de pessoas fazia um piquenique de aniversário, onde Isabela Tiburcio Fermino estava. A menina, de 7 anos, foi atingida pela árvore, assim como outras duas pessoas, sendo que uma mulher de 27 anos ficou com ferimentos graves e está internada no hospital Mário Gatti. A outra vítima seria uma prima da criança que morreu no local. Ela teve ferimentos leves e foi encaminhada para a Casa de Saúde.

Segundo os bombeiros, pessoas correram tentando fugir da queda, mas a árvore caiu sobre a perna da menina, que teve choque hipovolêmico, quando se perde muito sangue. A menina morreu no local.
O corpo de Isabela foi no dia seguinte Hortolândia, onde a família mora.

Após a tragédia, o advogado da família afirmou que está acompanhando o trabalho da perícia e que, caso seja comprovada a culpa do Estado, irá avaliar se vai entrar com uma ação de responsabilidade penal. Segundo a Polícia civil, um inquérito policial já foi instaurado e o caso foi registrado no 4º DP (Distrito Policial) de Campinas.

No final do ano passado, uma árvore gigante do Bosque dos Jequitibás caiu sobre um carro que passava pela Rua General Marcondes Salgado, matando um homem de 36 anos que passava pelo local. Ele estava em um veículo da empresa, e o corpo ficou preso em baixo da figueira, de 35 metros. O técnico em eletrônica, Guilherme da Silva, de 36 anos, deixou dois filhos, de 5 e 7 anos.

 

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