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CotidianoJustiça aceita denuncia do MP e suspende aluguel de viatura da GM de Valinhos

Justiça aceita denuncia do MP e suspende aluguel de viatura da GM de Valinhos

Contrato foi suspenso por suspeita de superfaturamento; Prefeitura nega qualquer irregularidade

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Liminar suspende contrato de aluguel de viaturas da GM de Valinhos (Foto: Divulgação)
Liminar suspende contrato de aluguel de viaturas da GM de Valinhos (Foto: Divulgação)

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) deferiu a suspensão do contrato firmado pela Prefeitura de Valinhos com uma empresa para alugar uma viatura da Guarda Municipal da cidade. A decisão cabe recurso e foi deferida na última quarta-feira (22).

A Justiça ainda estipula um prazo de cinco dias para que a viatura alugada seja devolvida. Além disso, a liminar também suspendeu novos pagamentos à empresa.

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A juíza Marcia Yoshie Ishikawa afirmou que há indícios de superfaturamento no contrato. Com isso, manter o acordo causaria dano ainda maior ao erário público.

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Em nota, a Prefeitura de Valinhos negou qualquer irregularidade ou conduta ilícita na locação da viatura para a Guarda.

“O processo de contratação foi precedido de parecer jurídico, análise, cotação de preços e os demais trâmites devidos, sempre eivados de legalidade. A Prefeitura, assim como os seus colaboradores, está à disposição para quaisquer esclarecimentos e assim já está sendo feito. Reitera que a viatura é de suma importância para o trabalho em prol da segurança e, neste momento, seu corpo jurídico avalia quais medidas serão tomadas”, informou.

AÇÃO CIVIL

O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) ajuizou uma ação civil pública contra a prefeita de Valinhos, Lucimara Godoy Vilas Boas (PSD), e contra o secretário de Segurança Pública e Cidadania, Osmir Aparecido Cruz, por indícios de superfaturamento do aluguel de uma viatura para a Guarda Municipal. O documento foi ajuizado em 8 de março.

De acordo com o documento, a Prefeitura gastou R$ 29.461,66 por mês com o aluguel, quando o gasto anual estimado no contrato era de R$ 353.540,00. Ainda segundo o documento, o desvio dos recursos públicos poderia chegar ao valor de R$202.789,56 caso o contrato não fosse suspenso. No mesmo pedido, o MP também solicitava:

  • devolução da verba desviada e a condenação da prefeita e do secretário por improbidade administrativa
     
  • perda de bens ou valores acrescidos ilitamente ao patrimônio
     
  • perda da função pública
     
  • suspensão dos direitos políticos até 12 anos
     
  • pagamento de multa no valor do dano
     
  • proibição de contratar com o poder público, também pelo prazo de 12 anos

Em relação aos demais pedidos do MP, a Justiça ainda não se manifestou até o momento desta publicação. 

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