Faltando apenas um dia para o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio e Multivacinação, Campinas atingiu a cobertura de 45% contra a poliomielite. Os dados foram divulgados pela secretaria de Saúde nesta quinta-feira (29) e apontam que, desde o início da estratégia, em 8 de agosto, até ontem (28), 26.335 crianças foram vacinadas contra a pólio, o que representa uma cobertura de 45%. A meta é vacinar 95% de 58.813 crianças de 1 a 4 anos.
Prevista para terminar a vacinação amanhã (30), a Prefeitura de Campinas afirmou que aguarda a orientação do Ministério da Saúde sobre a possibilidade de uma nova prorrogação, devido a baixa adesão às vacinas.
Em relação às demais vacinas, 12.408 menores de 1 ano compareceram às unidades, sendo que 10.219 atualizaram as carteiras. Entre as pessoas com idade de 5 a 14 anos, 15.164 compareceram às unidades e 7.506 regularizaram as doses atrasadas.
As vacinas são aplicadas em 66 centros de saúde (o CS Boa Esperança não faz a vacinação). As salas de vacinas abrem às 8h e encerram o atendimento 30 minutos antes do fechamento da unidade.
MULTIVACINAÇÃO
A multivacinação garante a proteção e evita que algumas doenças já controladas voltem a afetar crianças e adolescentes. Com a caderneta em dia, é possível proteger crianças e adolescentes contra:
- paralisia infantil
- sarampo
- caxumba
- rubéola
- catapora
- meningite
- tuberculose
- febre amarela
- hepatites A e B
- tétano
- coqueluche
- difteria
- doenças diarreicas
- papilomavírus humano
- haemophilus influenzae
Para saber se a caderneta está atualizada, o profissional de saúde pode avaliar o registro e identificar se as vacinas estão em dia ou se tem alguma dose faltando. Procure um Centro de Saúde para receber a orientação da equipe de enfermagem. Além disso, a atualização da caderneta pode ser junto com a vacina contra a covid-19 no caso de crianças a partir de 3 anos.
RISCO DA PÓLIO
A poliomielite, que causa paralisia infantil e pode ser fatal, chegou a ser uma das doenças mais temidas no mundo. Mas, com a vacinação, o Brasil deixou de apresentar casos da doença desde 1989, tendo recebido, em 1994, um certificado de eliminação da doença. No entanto, com a baixa cobertura vacinal e problemas relacionados à vigilância epidemiológica e condições sociais, o Brasil voltou a figurar como um país de grande potencial para a volta da doença.
LEIA MAIS