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CotidianoAgência autoriza reajuste e Sanasa confirma alta de 15% na tarifa de água

Agência autoriza reajuste e Sanasa confirma alta de 15% na tarifa de água

A previsão é que o reajuste seja publicado no Diário Oficial do Município em 5 de janeiro do ano que vem

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Tarifa da água em Campinas ficará mais cara no próximo ano (Foto: Luciano Claudino/Código19)

A Ares PCJ (Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) autorizou a Sanasa a reajustar a tarifa de água em 15,9% a partir de fevereiro de 2022 em Campinas. Procurada, a empresa confirmou que vai adotar o reajuste. 

Segundo a Sanasa, a possibilidade de aumento na tarifa foi apontada pela agência após uma analise técnica. Apesar de confirmada, a análise ainda deve passar por avaliação final do conselho do PCJ. A previsão é que o reajuste seja publicado no Diário Oficial do Município em 5 de janeiro do ano que vem, e seja válido a partir do dia 5 de fevereiro.  

LEIA TAMBÉM: Prefeitura de Campinas vai reajustar impostos municipais em 11% em 2022

PARA QUANTO VAI O VALOR? 

Atualmente, o preço da tarifa mínima (consumo de até 10 m³) por mês é de R$ 36,34 – o valor não inclui o tratamento de esgoto. Para as demais faixas de consumo são atribuídos valores diferenciados e os descontos correspondentes. Se adotado, o aumento de 15,9%, a tarifa mínima deve passar para R$ 42,12 no próximo ano. 

O REAJUSTE 

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De 2020 para 2021, a empresa decidiu por não reajustar a tarifa de água. O último reajuste ocorreu de 2019 para o ano de 2020 e foi de 2,54%. 

Em nota, a Sanasa informou que o índice apontado pelo PCJ é inferior aos 16,22% da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) medido entre setembro de 2019 (último dado analisado pela ARES-PCJ) e novembro deste ano. 

“A Sanasa, por conta da pandemia, está sem reajustar suas tarifas há quase dois anos. Mesmo assim, dentro da responsabilidade social da empresa, isentou de pagamento os clientes da chamada “tarifa social” com consumo até 10 m³. Só para esta faixa, mais de 80 mil pessoas estão sendo beneficiadas, a um custo estimado em R$ 6 milhões/ano” disse a empresa por meio de nota. 

A empresa ainda citou que o reajuste abaixo da inflação “não reflete a variação dos custos da empresa”, citando como exemplos casos como de energia elétrica, combustíveis e produtos, que aumentaram acima do IPCA.

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